sábado, 5 de novembro de 2016

Mãeana lança DVD “Mãeana no MAM” com base no repertório do trabalho solo e versões inéditas de Caetano, Chico e Gil

Imagem: Divulgação

A cantora Mãeana, nome artístico da Ana Cláudia Lomelino, lança nesta sexta-feira, 4 de novembro, o DVD “Mãeana no MAM”, pela Sony Music. “Filho Bonito”, primeiro single do show, gravado no Museu de Arte Moderna de São Paulo, já havia sido divulgado junto a um videoclipe em outubro. A faixa é uma versão em português, de autoria de Gilberto Gil, para a música “Beautiful Boy”, de John Lennon.

O novo DVD ao vivo foi produzido por Bem Gil e conta com 21 faixas. O repertório inclui músicas do primeiro disco solo de Mãeana, como “Pérola Poesia”, “Não Sei Amar”, composição de Caetano Veloso para a artista, assim como “Bem Feito”, composição de Adriana Calcanhotto, e também pérolas da MPB interpretadas pela cantora, como “Não Fala de Maria”, de Chico Buarque.

O produto ainda conta com um extra: a faixa “Sonho de Vôo”, em um videoclipe intimista gravado com Mãeana na voz e Bem Gil no violão. A faixa é uma composição do casal e integrou o repertório do disco solo de Mãeana.

A voz de Mãeana já é conhecida do público. A cantora é vocalista da banda Tono, que também conta com a participação de Bem Gil. Em 2015, a artista decidiu investir na carreira solo e lançou seu primeiro disco, “Mãeana”. Neste DVD, ela registra os aspectos visuais que surpreenderam o público nos shows que sucederam o lançamento do álbum.


Sobre Mãeana – por DJ Zé Pedro
De Mãeana muito já se falou. Da beleza de seu canto límpido, da forte identidade visual e suas escolhas originais de repertório. Pois agora é hora de celebrar e reafirmar tudo isso. Neste seu primeiro DVD “Mãeana no MAM”, que nos atinge de imediato com todas essas qualidades irmanadas numa menina que não padece das urgências de muitas de suas companheiras de ofício (que fazem escolhas imperfeitas em nome do sucesso, esse senhor que chega tão rápido e parte sem dizer adeus). 
Tento evitar mas me sinto impelido, já aqui no segundo parágrafo, a escrever esse texto na primeira pessoa por todos os motivos. Ana me foi apresentada através de sua banda Tono, que chegou ao mercado cheia de personalidade e com ótimas canções. Bendita entre os rapazes, ela parecia recusar o centro do palco, fato ignorado ao final dos shows por todos os espectadores que saíam deslumbrados com aquela figura tímida e espalhafatosa tentando sair do foco ao mesmo tempo que transformava um velho LP em chapéu. 
Em seguida, fiz o convite para participarem de um tributo ao compositor Cazuza com a canção "Amor, Amor" e já nos primeiros acordes, em todas as audições, o impacto daquela voz virava tema principal do disco. Fui para as redes sociais proclamar e celebrar essa chegada e não tardou eu receber um telefonema de Ana me convidando a lançar, pelo meu selo Joia Moderna, seu aguardado primeiro álbum “Mãeana”. E nunca mais tive sossego. 
Jornalistas impactados, ouvintes deslumbrados e a pergunta inevitável: quando acontecerá o show? E ele aconteceu. Muitas vezes, em muitas capitais, sempre surpreendendo desavisados e comovendo os já apegados às faixas do disco. Numa dessas noites, na Serralheria, espaço dedicado à cena independente em São Paulo, estava na plateia João Turchi, um dos curadores do MAM, que me pediu para levar Ana até ele no dia seguinte para agendar uma apresentação no museu por conta da ligação explícita do projeto Mãeana com as artes plásticas.
E assim aconteceram duas tardes históricas/ encantadas, com uma plateia seduzida pelo canto da sereia e surpreendida visualmente com a cenografia (chamada por mim de gruta amorosa), de onde surgiam seres etéreos que podiam cantar ou simplesmente interagir amorosamente com ela. Agora aqui no meu canto assistindo a esse DVD, a mais completa tradução daquele momento, a emoção é grande. Por isso, mais não quero falar. Mãeana é coisa poderosa, enigmática. Aperte o play e delire.
Mistério sempre há de pintar por aí.

REPERTÓRIO
Intro: Canto dos Escravos/ Mana (Domínio Público)
Míticas (Domenico Lancellotti / Vanessa Matos / Stephane Sanjuan)
Mãe-Ímã (Luana Carvalho)
Pérola-Poesia (Domenico Lancellotti / Ana Cláudia Lomelino)
Bem Feito (Adriana Calcanhotto)
Vontade (André Dahmer)
Não Sei Amar (Caetano Veloso)
Musa Cabocla (Gilberto Gil / Waly Salomão)
Dom (Ana Cláudia Lomelino / João Bernardo)
Mãe Ana (Rubinho Jacobina)
Êta, Nóis! (Lucina / Luhli)
Não Fala De Maria (Chico Buarque)
Romance Espacial (Domenico Lancellotti / Bruno Di Lullo)
Meu Filho (Paulo Camacho)
Filho Bonito (Beautiful Boy) (John Lennon / Vers.:Gilberto Gil)
Colo Do Mundo (Cézar Mendes / Quito Ribeiro)
Conchinha (Letícia Novaes)
Ufolclore (Porto Do Conde) (Louis Caldeira)
Minha Cama (Marcelo Callado)
Mãe Ana (Bis) (Rubinho Jacobina)
Sonho De Vôo (Videoclipe) (Extras) (Ana Cláudia Lomelino / Bem Gil)

Sobre a Sony Music Brasil

Atuando no Brasil desde 1950, a Sony Music, braço brasileiro da Sony Music Entertainment, quer criar novas culturas de entretenimento, através de produtos e serviços inovadores. Em 2016, confirmou pelo sétimo ano consecutivo o primeiro lugar no market share brasileiro, fortalecendo o compromisso de ser a companhia número 1 em música e entretenimento no mundo. A Sony Music é responsável pelo repertório de artistas icônicos, como Michael Jackson, David Bowie, Elvis Presley e Jimi Hendrix. Entre os internacionais estão Beyoncé, Adele, AC/DC, Tony Bennett, Pink Floyd, One Direction, Bob Dylan e Britney Spears. O catálogo nacional conta com artistas renomados como Gilberto Gil, Roberto Carlos, Djavan, Natiruts, Ana Carolina, Padre Fábio de Melo, Zezé de Camargo & Luciano, Fernanda Abreu, Skank e Jota Quest, entre outros. Nos últimos anos, a Sony Music tem investido também no mercado da música gospel e na área de produtos digitais.

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