sábado, 27 de setembro de 2014

ARTE PARA SE DEGUSTAR !


O La Pasta Gialla, um dos restaurantes mais tradicional da culinária italiana na cidade de Curitiba, com suas unidades na Praça da Espanha e no Park Shopping Barigui, inaugurou nos dias 23 e 25 de setembro de 2014, mais uma novidade para os seus clientes. Agora, a Gastronomia é  apreciada com Arte, que levou a presença de obras em exposições especiais de artistas paranaenses. Carla Schwab, artista visual de reconhecimento internacional com rendados em arte sustentável e Ana Lecticia Mansur sua pupila, com a arte Näife de figurações femininas volumosas expõem simultaneamente suas telas nestas unidades goumerts.

EXPOSIÇÃO CULTURAL "MINHAS RENDAS" de Carla Schwab 
Unidade La Pasta Gialla Park Shopping Barigui



Na foto: Artistas Visuais Ana Lectícia Mansur, Carla Schwab(Artista expositora), Kézia Talisin(Ass.Curatorial) Christhiane Mansur(Proprietária dos restaurantes La Pasta Gialla-Curitiba). "


  "Minhas Rendas" em exposição 


    Carla Schwab, Pelotense-RS, radicada em Curitiba-Pr é artista visual graduada pela UFPel-RS, Universidade Federal de Pelotas-Rio Grande do Sul e Professora de Artes em estudos de materiais e técnicas de pintura da Associação Cultural Solar do Rosário.
Em suas obras de teor contemporâneo-sustentáveis da Série Rendados, pode-se observar características notórias de um universo vintage feminino.
A construção de um último plano expressa arabescos, aguadas de cores, superfícies planas de luz ou simplesmente um "patch work" bidimensional que se unem em recortes vazados e colados com tramas pictóricas circulares policromáticas, onde a artista utiliza o pincel como se fosse uma agulha de crochê. “Eu me inspiro nas lembranças e vivências, nas rendas executadas por minha mãe e avó”, relata a artista.
Filtros de café usados, recortes de listas telefônicas, revistas usadas, tecidos, cola, verniz e tintas acrílicas, dão origem a sua criação sobre telas da reciclagem industrial de garrafas PET, sendo estes seus principais materiais, que interagem sobrepostos e harmoniosamente com o fundo, ora em primeiro plano, ora em meros vestígios visuais de suas rendas.  Esta gama matérica reciclada e utilizada em suas obras exteriorizam sua preocupação com o bem estar do meio ambiente e conscientiza à ação social de cidadania.
Em sua atual produção está a criação digitalizada e impressa sobre painéis de vidro, onde a sílica funciona como matéria prima bidimensional para a impressão de seus trabalhos, tornando-os também em uma arte objeto, nos oferecendo uma enorme riqueza visual policromática e matérica.
Suas obras participam das edições da Casa Cor Paraná sendo premiada como melhor trabalho relacionado com a sustentabilidade, Casa Cor de outros Estados brasileiros, salões de arte com premiações, exposições coletivas e individuais. 
Possui acervos particulares  nacional e internacional, tendo participado em 2011 em exposições por cidades francesas e em 2013 no Carrousel Du Louvre em Paris.
Curadoria e texto: Eloir Jr.
Ass.Curatorial: Kézia Talisin

Na foto: Christhiane Mansur
"Carla Schwab você coloca na arte a grandeza do teu coração e sensibilidade da tua alma. Obrigada por trazer tudo isso para mais perto de nós", diz Chrishiane. 


EXPOSIÇÃO CULTURAL "TAMANHO 46" de Ana Lectícia Mansur
Unidade La Pasta Gialla Praça da Espanha





 
Na foto: Artistas Visuais Kézia Talisin e Carla Schwab (Ass.Curatorial e Orientadora de Artes).

A Artista Ana Lectícia Mansur e suas Obras.


"TAMANHO 46" em exposição


 Na mais pura e privilegiada linguagem da arte, a linguagem Näife, encontram-se os trabalhos da artista Ana Lectícia Mansur, que se deslumbra ao pintar figurações humanas voluptuosas.
Em seu universo artístico destaca-se a paixão pelo feminino, onde mulheres volumosas são o foco principal em suas obras. Cenários e cotidianos são propostos pela artista, pois suas figurações de grandes formas tomam profissões, esportes, entretenimento entre outras atividades comum à todas as mortais ditas ”em forma”, como rotinas normais vivenciadas por suas personagens pictóricas, pois no universo bidimensional de Ana Lectícia, tudo é possível.
Em Tamanho 46, observamos duas séries da artista, uma onde os cenários se destacam em elaboradas pinceladas näifes e outra em despreocupada grafitagem contemporânea onde a artista sugere traços de volumes figurativos femininos sobre fundo policromático, sem deixar de lado sua delicada sutileza artística.
““ Ao pintar gordinhas, sinto a plenitude da forma, a sensualidade das curvas, a feminilidade, a delicadeza dos gestos, a amizade entre as mulheres quando se identificam umas com as outras. Sou fã do universo feminino, das suas peculiaridades. Penso que toda mulher é “gordinha”, por mais magra que seja, todas têm alguma insatisfação com seu corpo. Na minha criação isso se traduz ao estarem acima do peso “”, diz a artista. 
Ana Lectícia Mansur, curitibana graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná com especialização na França, seguiu sua carreira profissional na área de Reprodução Humana Assistida tendo a pintura como forma recreativa. Ainda na adolescência já demonstrava interesse pela pintura quando seus pais a matricularam no Atelier do Mestre Luiz Carlos de Andrade Lima.
Decidida a se aprofundar em arte, matriculou-se no atelier permanente de pintura da Associação Cultural Solar do Rosário, sob a orientação da Professora, orientadora e artista Visual Carla Schwab, onde permanece até a presente data desenvolvendo seus trabalhos näifes identificados desde o início pela sua orientadora. 

Texto e curadoria: Eloir Jr.
Ass.Curatorial: Kézia Talisin
Orientação: Carla Schwab

Serviço:
La Pasta Gialla - Praça da Espanha
Rua Fernando Simas, 47 – Praça da Espanha – Batel – Curitiba
Telefone: (41) 3019-5010 e 3077-8010
Todos os dias das 12h às 0h

La Pasta Gialla - Park Shopping Barigui
Park Shopping Barigui, Park Gourmet, Curitiba
Telefone: (41) 3317-6910
Horário de funcionamento do Shopping

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

FACE DO ARTISTA NO DOCE MORENA CAFÉS ESPECIAIS

FACE DO ARTISTA
Exposição Cultural de 11/09 à 12/12/2014

Em um mundo contemporâneo onde as “selfies” urbanas funcionam como um fenômeno e culto da autoimagem circulando em vários veículos de comunicação, fornecendo informações constantes de onde estamos, o que fazemos e com quem estamos, deixamos meramente adormecidos o vínculo da troca de fotografias que fazíamos em algumas décadas do século passado com familiares e amigos, ou então a pintura de retratos dos nobres, seus familiares e autorretratos de artistas dos séculos XVI e XVII que a história da arte nos conta.

Face do artista é uma exposição cultural que busca nesta edição resgatar a propriedade da imagem humana, uma selfie pictórica elaborada pelos artistas dos Grupos de Arte através de suas características e técnicas que compreendem suas linguagens artísticas, suas vivências, onde apenas detalhes ou a face íntegra dos artistas estarão expostos, tornando-se um diferencial neste gênero. 

 A mostra tem curadoria de Eloir Jr. e Kézia Talisin, com orientação de Carla Schwab e conta com 17 artistas apresentando 20 trabalhos, com seus estilos e cenários que caminham juntos em suas vidas, um paradoxo de autorretrato fotográfico com a pintura, onde a inspiração é a própria imagem sendo pintada ou impressa no bidimensional.

Artistas participantes: Ana Lectícia Mansur, Ana Müller, Aninha Sacchelli, Carla Schwab, Cecifrance Aquino, Cristiane Zaleski, Eloir Jr., João Câncio Neto, Kerlyng Cecchini, Kézia Talisin, Luiz Felix, Márcio Prodócimo, Mônica Pailo, Noeli Tarachuka, Raquel Frota, Rodney Rauth e Ruth Mara.

Curadoria: Eloir Jr. e Kézia Talisin
Orientação: Carla Schwab


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ÚLTIMOS DIAS DA RETROSPECTIVA DO MURALISTA PAULO WERNECK NO MAMAM


Retrospectiva do muralista Paulo Werneck se despede do Mamam
Este é o último final de semana para conferir a mostra gratuita que reúne 103 projetos do autor dos painéis da Pampulha e parceiro de Oscar Niemeyer


Somente até este domingo (7/9), o Recife tem a oportunidade de conhecer a obra de um dos principais muralistas brasileiros, o ilustrador e artista carioca Paulo Werneck (1907 – 1987).  A exposição Paulo Werneck – muralista brasileiro, patrocinada pela Petrobras por meio da seleção pública Petrobras Cultural, entra em cartaz no Mamam e convida a uma viagem pela evolução da arquitetura moderna no Brasil através dos murais criados pelo artista.

São obras de Werneck os famosos Painéis da Pampulha (Belo Horizonte), do Ministério da Fazenda, do Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro), do Senado e do Palácio do Itamaraty (Brasília), entre outros 300 murais para residências, prédios públicos e comerciais. Seus trabalhos estão expostos a céu aberto permeando o espaço público de várias cidades brasileiras.

No Recife, a exposição dará ênfase ao painel criado por Werneck para o prédio do Banco do Brasil à beira do Rio Capibaribe. Nele foram utilizados 10.800m2 de pastilhas de vidro, nas cores azul e cinza claro em todas as fachadas, inclusive no painel cromático da fachada principal, que absorveu 1.320m2 de pastilhas de vidrotil, também vermelhas, cinza e azul marinho.

Claudia Saldanha, neta de Paulo Werneck, assina a curadoria da mostra que chega ao Recife depois de passar pelo Paço Imperial do Rio de Janeiro, em 2008, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo e Caixa Cultural de Brasília, em 2011.  O público poderá conferir um total de 103 projetos para painéis em guache sobre papel, além de documentos e reproduções fotográficas. Além disso, o documentário Paulo Werneck – arte e raiz, dirigido por Paula Saldanha e o vídeo P.W. Pincéis e painéis, de Vivian Ostrovsky, completam a imersão no universo do artista.

A exposição também mostrará ilustrações do artista para livros infanto-juvenis como a "Lenda da Carnaubeira" e "Negrinho do Pastoreio". “Paulo Werneck também teve uma intensa produção como ilustrador. Nessa exposição, porém, vamos nos deter mais  aos murais criados por ele”, pontua a curadora Claudia Saldanha.

Sobre o artista

Nascido em Laranjeiras, Rio de Janeiro, em 1907, Paulo Werneck frequentou o Colégio Santo Antônio Maria Zacarias, no Catete,  onde conheceu os amigos Marcelo Roberto e Oscar Niemeyer, nos idos de 1914. Exímio desenhista, em 1927 inicia a carreira com a publicação de ilustrações na revista A Época e torna-se ilustrador de diversas revistas e jornais do período.


Em 1942, a convite dos arquitetos Marcelo e Milton Roberto (do escritório MMM Roberto), Werneck criou o primeiro projeto em mosaico cerâmico: sete painéis para o terraço do Instituto Resseguros do Brasil. Dois anos mais tarde, em 1944, a convite de Oscar Niemeyer, amigo dos tempos de escola e companheiro de militância política, realizou os painéis laterais da Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha.

Para atender à grande demanda de trabalho, Werneck treinava e contratava assistentes em cada cidade onde os erguia. Buscando alternativas que tornassem mais rápida a execução dos painéis, desenvolveu a aplicação de novos materiais, como a resina e a fórmica. A madeira, o vidro e o cimento também eram alternativas ao mosaico cerâmico e vitrificado.

Seu ateliê (um abrigo antiaéreo no subsolo de um prédio em Laranjeiras, construído em 1945, durante o curto espaço de tempo em que foram obrigatórios tais abrigos em edifícios familiares) era ponto de encontro de artistas filiados ao Partido Comunista Brasileiro. Ali Cândido Portinari, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Israel Pedrosa e Oscar Niemeyer, entre outros, participavam de reuniões em que se discutiam a arte, a arquitetura e a política nacional e internacional.

A exposição Paulo Werneck – Muralista brasileiro ficará aberta à visitação no Recife de 24/7 a 7/9. A entrada é gratuita. Em novembro, a mostra entrará em cartaz  no Museu da Pampulha em Belo Horizonte.

SERVIÇO
Exposição Paulo Werneck – muralista brasileiro
Onde: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), rua da Aurora, 265, Boa Vista.
Quando: até domingo 7/9.
Visitação: sexta das 12h às 18h; sábado e domingo, das 13h às 17h.
Entrada gratuita.
Informações: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

ENTREVISTAS E IMAGENS
Tatiana Diniz
Assessoria de imprensa/RP
55 11 953839717

EXPOSIÇÃO "AMORES E FANTASIAS" NO SOLAR DO ROSÁRIO


O Casarão centenário no coração do centro histórico de Curitiba-PR., receberá dia 14/09/2014 o evento multicultural "AMORES E FANTASIAS" .

A Mostra de Artes Visuais "Amores e Fantasias" tem assinatura curatorial do artista plástico e curador Carlos Zemek onde 13 artistas participantes apresentam seus trabalhos, sendo eles: Ana Carolina Zanotti, Carlos Zemek, Celia Dunker, Elieder Corrêa da Silva, Izabel Silva, M.Mafra Souza, Maria Isabel, Marlene de Oliveira, Salete de Lima, Valéria Sípoli, Vanice Ferreira, duas Artistas internacionais: Claudia Agustí e Ilia Ruiz (Argentina) e 02 artistas convidados especiais: Clarice Barbosa e Fernando Rosa.
Os Artistas

Uma constante na coordenação e curadoria do eventos culturais realizados por Carlos Zemek é a somatização de outros segmentos artísticos, o que oferece aos sentidos do público uma riqueza policromada, versada e musicalizada em cada evento.

Em "Amores e Fantasias", não poderia ser diferente, ainda no evento, além de apreciarmos as pinturas em exposição, haverá poesias com Jocelino Freitas, Willians Mendonça e Eduardo Bettega; manhã de domingo com autógrafos no lançamento do Livro "Garotas, Amores e Fantasias"  editado pelo Instituto Memória de Curitiba, é um livro de contos para as adolescentes, alguns contos falam de amor, outros de superação, alguns são baseados na mitologia, outros, em vivências pessoais.
Os leitores vão conhecer as garotas tímidas, as garotas apaixonadas, as garotas sonhadoras, as garotas triunfadoras, e outras garotas. O livro tem organização de Isabel Furini e prefácio de J. Feldman (membro da Academia de Letras do Brasil).

A ambientação musical do evento contará com Coral regido pelo maestro Felipe Biesek.

Ainda nesta manhã haverá homenagens com méritos culturais:

Receberá Medalha de Honra ao Mérito, a diretora do Solar do Rosário Dra. Regina Casillo, e também receberão Medalha Carlos Zemek de Honra ao Mérito, segundo consta no regulamento do 6º e 8º Concurso Poetizar o MundoMarcos Cordiolli, Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Osmar Carboni, Diretor da Associação Profissional dos Artistas do Paraná, Arriete Rangel de Abreu, poeta, gestora e promotora cultural através do Projeto SemeARTE e Vera Fonseca, poeta e membro da Academia Cascavelense de Letras e a Artista Plástica e Jornalista Cultural Katia Velo.Será homenageado com Certificado Honra ao Mérito o editor Anthony Leahy  e a jovem romancista Maria Sampaio receberá o Certificado Jovem Escritora.

SERVIÇO:

EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS "AMORES E FANTASIAS"

LANÇAMENTO DO LIVRO "GAROTAS, Amores e Fantasias"

VERNISSAGE: 14 DE SETEMBRO às 11 horas

Solar do Rosário

Rua Duque de Caxias, 04

Centro Histórico de Curitiba - PR

ENTRADA LIVRE  




terça-feira, 2 de setembro de 2014

ESPAÇO CULTURAL IPO APRESENTA "INFLUÊNCIA KLIMTIANA" DE KÉZIA TALISIN


De 22 de Agosto a 10 de Outubro de 2014 o Espaço Cultural do Instituto Paranaense de Otorrirnolaringologia expõe as obras da Série "Influência Klimtiana da artista visual Kézia Talisin.

Em continuidade de seu trabalho onde marca sua assinatura e referencial artístico em arabescos, a artista cria a série “Influência Klimtiana”. Onde Gustav Klimt (1862-1918), artista austríaco que se consagrou na arte decorativa e nos retratos femininos através de uma pintura ornamental do estilo art noveau, servem de total inspiração nesta mostra cultural.

A artista Kézia Talisin e sua obra.

Por meio de uma linguagem contemporânea procuro trazer reflexões sobre a arte decorativa apresentada atualmente no intuito de abrir caminhos para novas possibilidades artísticas. Tal como Klimt que na sua época sabia explorar bem o simbolismo decorativo”, diz a artista.

A Artista e suas obras.


Em sua influência Klimtiana, Kézia Talisin sugere no bidimensional, janelas pictóricas coloridas que nos convidam à um passeio pela Viena do século XIX e início do século XX, numa seleção iconográfica e simbolista que caracterizaram Klimt e inspira a artista no seu gestual. Tais elementos de morfologia geométrica são uma constante nesta fase, bem como as técnicas artísticas, porém com o uso de materiais recicláveis como tecidos que compõem suas obras e o uso inédito da coloração dourada, um referencial Klimtiano, resultando em arte contemporânea com teor sustentável, mero paradoxo artístico com Klimt em uma de suas fases entre realidade e ilusão, metáfora que sugere a frente de seu tempo. 
Outra constante neste momento de Kézia Talisin é o uso da natureza morta através da figuração arbórea, intitulada por Gustav Klimt como Árvore da Vida, um símbolo feminino e importante em todas as culturas, com seus galhos em caracóis atingindo o céu e profundas raízes na terra, outra metáfora artística em relação ao universo feminino pintado pelo artista austríaco.
Em influência Klimtiana a artista tem como objetivo principal a apreciação do público para com uma arte ornamental, decorativa, colorida e rica em elementos iconográficos.
Curadoria e texto: Eloir Jr.
Ass.Curatorial: Kézia Talisin

Sobre a Artista:

BIOGRAFIA
Kézia Talisin, maringaense radicada em Curitiba desde o início da década de 1980, é artista visual pós graduada em Artes Visuais da Cultura à Criação pelo SENAC–PR.; Educação, Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPR; Planejamento e Organização de Eventos pela UNICURITIBA e Bacharel em Turismo pela Universidade Tuiuti do Paraná.
Atualmente é monitora docente do Curso de materiais e técnicas de pintura na Associação Cultural Solar do Rosário, turma Professora e Artista Visual Carla Schwab e assistente curatorial desde 2012 nas mostras do Grupo de arte contemporânea Art.Con e Óia Nóis, do qual participa desde sua fundação em 2008.
Em dezembro de 2012 a artista iniciou atividades em ateliê próprio instalado no bairro Bom Retiro em Curitiba - PR.
Em seu percurso artístico destacam-se acervos nacionais e internacionais e exposições coletivas, individuais, instalações artísticas e salões de arte em espaços culturais oficiais pelo Estado do Paraná e no Brasil e alguns países europeus, dentre eles, duas exposições coletivas nas cidades francesas de Saint Thibault des Vignes e Var-Sur-Marne. 

Serviço:
Exposição "Influência Klimtiana"
De 22/08 à 10/10/2014
Horário Livre
Hospital Ipo
Avenida República Argentina, 2069 - Água Verde
Térreo
41 – 3314-1500
Curitiba-PR
Entrada franca

A artista Kézia Talisin

Curador e Artista plástico Eloir Jr.

Kézia Talisin e suas obras.

BATE PAPO CULTURAL ENCERRA A EXPOSIÇÃO LUZES DA CIDADE


Bate-papo aberto ao público encerra exposição de Lia Letícia no IAC


Nesta última sexta-feira de agosto, dia 29, às 19h, um bate-papo aberto ao público encerrou a exposição Luzes da Cidade, da artista gaúcha Lia Letícia, no Instituto de Arte Contemporânea do Recife. Além da artista, o Prof. Dr. Eduardo Romero e a produtora cultural Rosa Melo participam da conversa que promete debater questões relativas a arte e ao uso do espaço público. 

Lia se mudou pela primeira vez de Porto Alegre para o Recife no auge do movimento manguebeat. Integrou o agitado coletivo artístico Molusco Lama, que no final dos anos noventa ocupou duas casas na Praia dos Milagres, em Olinda. Foi garçonete na Soparia e no Boratcho, bares que serviram de cenário a muitas noitadas na efervescência cultural do período. E virou artista plástica em Pernambuco.

Lia morou no Recife dos 21 aos 33 anos de idade, e então resolveu fazer o caminho de volta. Viveu em Porto Alegre de novo por mais três anos antes de trocar mais uma vez sua cidade natal pela capital pernambucana. Dessa vez até hoje. Da convivência com as duas cidades,  nasceu uma produção entrecortada por impressões, afetos e questionamentos que tocam temáticas cotidianas como a mobilidade urbana e o espaço humano nas metrópoles.

Em Luzes da Cidade, Recife e Porto Alegre interpretados por Lia Letícia existem lado a lado. É este o recorte da trajetória da artista que poderá  ser visitado durante todo o mês de agosto no IAC/UFPE (Instituto de Arte Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco). Trata-se da terceira mostra individual de Lia (as anteriores aconteceram justamente em Recife e em Porto Alegre). “Esta exposição aposta, através das obras, em um sentimento urbano universal”, explica.

Sala a sala 

Não há Vagas - a instalação se relaciona com a dinâmica das novas metrópoles e com o conflito existente entre espaço humano e espaço mecânico. “Levava meu filho a pé pra escola em Porto Alegre, há três quadras da minha casa. No percurso, as calçadas eram perigosas, com inúmeras entradas e saídas de garagem. A série surge desta percepção materna, para em seguida se transformar numa percepção da cidade como um organismo que cria curas e doenças”, observa Lia, que mapeou estacionamentos usando a fotografia analógica. Além de experimentar texturas diversas, o trabalho registra a destruição de inúmeras construções que se tornaram prédios-garagem na cidade, perdendo suas fachadas e sua arquitetura original.

R$ 2,15 é roubo – Neste ambiente, a artista reuniu e ampliou pedaços de papel com mensagens impressas que costumam ser distribuídas por pedintes dentro de ônibus e transportes coletivos. Ao transformar esses bilhetes em quadros luminosos, Lia expõe a contradição e a crise de valores presentes nesses pedidos de ajuda, que muitas vezes banalizam e instrumentalizam a miséria. “O título, retirado de pichações na cidade de Recife, flerta com uma certa utopia poética presente em protestos e manifestações políticas”, comenta.  


Informações(81) 32270657