quarta-feira, 30 de novembro de 2016

ACONTECE - Arte compartilhada e artesanias em bazar

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ACONTECE com, venda de arte, design, artesanias, comidinhas e bebidas. Sempre rolam  nos encontros, conversas sobre nossos fazeres e aprendizados em meio às árvores, alguns pássaros e bonitos finais de tarde.

Os expositores serão apresentados aos poucos com suas lindas produções e os preços serão super acessíveis.
O ACONTECE  em 2016 vibra nas delicadezas que nutrem os bons sentimentos.


Serviço:
ACONTECE
Dias 01 e 02/12 das 14h às 20h
Sábado, 03/12, das 10h às 20h
Endereço: Rua jornalista Caio Machado,678 – Santa Quitéria
Curitiba-PR


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Que tal seu evento no Solar do Rosário?

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RetrôMania apresenta camisa histórica licenciada do Paraná Clube

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Marca de camisas esportivas retrô amplia sua atuação na região com licenciamento do quinto time sulista
O portfólio da RetrôMania não para de crescer, a marca de camisas esportivas retrô possui clubes licenciados em todo o país e, agora, conquista seu quinto time sulista com o lançamento da camisa histórica oficial do Paraná Clube. 

O time curitibano, também conhecido como Tricolor da Vila, foi fundado em 1989 após a fusão entre o Colorado Esporte Clube e o Esporte Clube Pinheiros. Segundo o fundador da RetroMania, Aldo Viale, a parceria já vinha sendo negociada há algum tempo. “Nos últimos dois meses, conseguimos ampliar bastante nossa atuação no sul do Brasil. Fechamos com o Coritiba, Londrina, Avaí e agora conquistamos o Paraná Clube, que vai nos fortalecer ainda mais na região”, comenta.

A camisa retrô desenvolvida pela marca faz referência à década de 90, conhecida como a época de ouro do time. “Logo após sua fundação, o Paraná Clube mostrou que a força da união de uma boa torcida (Colorado) com o patrimônio (Pinheiros) faria um clube vencedor. Não demorou para se consolidar como um dos maiores times da região sul, depois de conquistar sete campeonatos estaduais, sendo cinco consecutivos. Sem dúvida, um período histórico que merecia uma homenagem a altura”, explica o fundador.
Com apenas três anos de vida, o tricolor também saiu da terceira para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, depois de conquistar o título nacional da Série B em 1992. Contudo, após sua década de supremacia, o time enfrentou muitos altos e baixos. Desde 2008, o clube participa da Série B do Campeonato Brasileiro, sempre contando com apoio e companheirismo de sua fiel torcida, formada por mais de 400 mil paranaenses.

A boa notícia é que, agora, com o lançamento da camisa retrô do Paraná Clube, todos esses torcedores poderão carregar consigo as glórias do seu time de coração. O produto é licenciado e conta com tecido 100% algodão premium, com bordados em alta definição. “A camisa histórica oficial do Tricolor traz a essência e todo o valor histórico e simbólico construído pelo time já no início de sua história. Sem dúvida, uma grande homenagem ao clube”, finaliza Viale. A camisa está à venda no site da loja no valor de R$ 129,90.

Sobre a RetrôMania
A RetrôMania, marca de camisas históricas de futebol, rugby e basquete, foi fundada em 2012, na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. A empresa, que tem duas lojas próprias em sua cidade natal, também marca presença no e-commerce e no varejo multimarcas e iniciou sua expansão pelo franchising no início de 2016.






Ritmos do Brasil-A história da música brasileira para crianças

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Autores lançam nesta terça, dia 6, terceiro livro da série: Jovem Guarda e Tropicália

         As crianças e os adolescentes brasileiros hoje têm pouco contato com a nossa música. Ou pelo menos com a riqueza dela. Muitos não sabem sequer nomear alguns dos principais gêneros que existem no país. E quando os pais querem passar a elas essa informação, encontram pouco material disponível ou então numa linguagem pouco acessível.

         Com o desejo de mudar esse quadro, os jornalistas Carla Gullo e Camilo Vannuchi e a cantora e historiadora Rita Gullo, todos de São Paulo, resolveram contar a história da música brasileira de uma maneira simples, divertida e fácil de entender. Assim nasceu a coleção Ritmos do Brasil. O primeiro volume, Samba e Bossa Nova (Ed. Moderna, 64 págs, R$ 41), foi lançado no final de 2014 e o segundo, Choro e Música Caipira (64 págs, R$ 41) em outubro de 2015. “Nosso objetivo é contar a história da música de um jeito lúdico e informativo ao mesmo tempo. É um livro para os pais lerem para os filhos e vice-versa”, diz Carla Gullo.

O terceiro livro dos autores, Jovem Guarda e Tropicália (Ed. Moderna, 64 págs, R$ 41) será lançado nesta terça, 6 de dezembro, às 19h, na Livraria da Vila da Vila Madalena. A exemplo dos outros lançamentos, a cantora Rita Gullo irá fazer um pocket show com as músicas mais representativas dos dois movimentos e também contar histórias divertidas para adultos e crianças.


         Com ilustrações de Carlos Araújo (Samba e Bossa Nova) e Thiago Lopes (Choro e Música Capira, Jovem Guarda e Tropicália), os livros são bastante movimentados e com uma linguagem própria para a fase que se focou – um público infanto-juvenil, de 9 a 13 anos.

Produtor de grandes nomes da música brasileira investe em CD

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Desde 2004 à frente da produtora Comando S Áudio, Serginho Rezende já atuou com artistas que se destacam na mídia nacional, incluindo Ed Motta, Ivete Sangalo, Zeca Baleiro, Carlinhos Brown, Roger, Tony Garrido e Tiê. Mas a intimidade com a música não fica apenas nas atividades por trás do palco. Serginho lança este mês o álbum Triturador de Pensamentos, dando continuidade ao trabalho do single de mesmo nome, lançado em 2015.

Com 11 faixas, o disco tem base no reggae, mas também passeia por diversos outros estilos, trazendo músicas diferentes entre si e que refletem as  múltiplas referências do cantor. Há composições autorais e muitas parcerias. “Todo mundo tem seu triturador de pensamentos. Uns usam o esporte, outros as redes sociais, alguns fazem compras. Eu tenho a sorte de  fazer música pra triturar meus pensamentos. É como fazer um suco detox; você joga todas as frutas no triturador, liga, espera alguns instantes, passa numa peneira, joga fora o bagaço e bebe o suco”, comenta o artista. 

Triturador de Pensamentos acaba de chegar às principais plataformas de streaming e estará disponível para venda no iTunes em breve.

O link para ouvir o álbum está disponível: https://onerpm.lnk.to/TrituradorDePensamentos, salões privativos, entrega de compras no hotel e orientação no serviço de reembolso de impostos (12%).


Mais informações, acesse haussmann.galerieslafayette.com/pt-br/  

No Shopping Crystal os animais também vão às compras

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Estabelecimento adota a postura pet-friendly desde 2012


Cães e gatos estão conquistando cada vez mais as pessoas, com uma participação cada vez mais profunda nas relações. Estima-se que haja um animal de estimação para cada dois brasileiros e, além disso, a maioria considera seus bichinhos como parte da família. Para valorizar essa importância, diversos estabelecimentos adotaram a postura pet-friendly, que permite que os animais acompanhem seus donos nos mais diversos locais.

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No Shopping Crystal, em Curitiba, pet-friendly desde 2012, os animais têm circulação permitida em praticamente todos os espaços, exceto nas operações de alimentação, além dos sanitários e fraldários. “A maioria das lojas também aceita os animais, sendo sinalizadas com um adesivo de patinha no canto da vitrine”, conta a gerente de Marketing do Shopping Crystal, Cláudia Osna Geber.
Os cães e gatos podem transitar no Shopping desde que estejam equipados com coleira e guia, sempre acompanhados de seus donos. Os cães que pesam mais de 20 kg e animais de raças consideradas violentas, como mastim napolitano, bull terrier, american stafforshire, pastor alemão, rotweiller, fila, doberman e pitbull devem estar com focinheira. “Com os animais fazendo cada vez mais parte da vida das pessoas, não é justo que fiquem em casa nesse momento de lazer”, completa Cláudia.

O Shopping Crystal fica na Rua Comendador Araújo (nº 731), no bairro Batel, e funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 11h às 20h. Mais informações no site www.shoppingcrystal.com.br.

Couro: móveis são o foco de parceria do projeto Design na Pele

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“Couro, madeira e o desenho brasileiro parecem ser uma boa combinação para conquistar o mercado externo”. A frase que abre este texto é de Leonardo Lattavo, sócio do estúdio de design Lattoog, e ilustra de forma clara a ideia e os objetivos da terceira edição do projeto Design na Pele: unir talento e qualidade do Brasil para a produção de artigos incríveis com vistas à expansão das exportações. Lattoog integra o Design na Pele na parceria formada com a indústria de móveis planejados Sandrin e o Curtume Rusan, desenvolvendo mobiliário surpreendente tendo o couro como matéria-prima central. O Design na Pele faz parte do Brazilian Leather – projeto de incentivo às exportações de couro brasileiro realizado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Este ano há o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis).
O trio Lattoog, Sandrin e Rusan irá trabalhar fortemente uma das grandes marcas do Design na Pele, que é a inovação. “Teremos nosso artigo, a camurça, em peças onde raramente atuamos, como almofadas e móveis”, destaca Camila Koefender, diretora do Rusan. A descoberta de novas possibilidades dentro do seu trabalho também é apontada por Leonardo Lattavo como um diferencial do projeto. “O couro tem uma infinidade de variações. Quando imaginávamos já saber o suficiente sobre as peles, este projeto provou que estávamos errados”, menciona Leonardo, cujo estúdio é um dos participantes do Projeto Raiz de promoção internacional do serviço do designer brasileiro, uma parceria entre a Apex-Brasil e o Sindmóveis Bento Gonçalves. Para Silvio Sandrin, a expectativa em relação ao projeto é excelente, em especial por conta da parceria estabelecida, que conjuga a expressão artística e o racionalismo da escala industrial.
Além desta, há outras parcerias em andamento no Design na Pele edição 3, tanto em móveis como em calçados. O cronograma prevê o lançamento das primeiras peças no mercado no primeiro semestre de 2017.


Sobre o Brazilian Leather - Projeto setorial de internacionalização do couro brasileiro, o Brazilian Leather é conduzido pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Várias são as estratégias de consolidação do produto nacional em mercados estrangeiros - incentivo à participação de curtumes nas principais feiras mundiais ligadas ao ramo e missões empresariais focadas ao estreitamento de relações entre fornecedores brasileiros e compradores de outros países são algumas delas. Mais informações em www.brazilianleather.com.br

GALERIES LAFAYETTE, FAMOSA LOJA DE DEPARTAMENTOS DE PARIS, PASSA A FUNCIONAR AOS DOMINGOS


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Turistas interessados pelo roteiro de compras da capital francesa poderão frequentar o espaço a qualquer dia da semana
A Galeries Lafayette, mais tradicional loja de departamentos da Europa, anunciou novos horários de funcionamento. A partir de agora o espaço fica aberto de segunda à sábado, das 9h30 às 20h30, e das 11h às 19h aos domingos. No mês de dezembro, turistas também poderão conferir a famosa árvore de Natal, recentemente inaugurada pela atriz francesa Audrey Tautou.
                            
SOBRE A GALERIES LAFAYETTE

Com mais de 120 anos de tradição, a Galeries Lafayette foi inaugurada em 1894 no Boulevard Haussmann. Hoje, é uma marca de notoriedade mundial, sinônimo de estilo parisiense e de elegância à francesa. Primeira loja de departamentos da Europa e com 70.000 m2 em três edifícios, recebe, atualmente, cerca de 100.000 visitantes/dia. Internamente, são 15.000 m2dedicados à moda, com 3.500 marcas renomadas. Marcas das mais acessíveis às grifes mais desejadas do universo fashion estão presentes na Galeries Lafayette, como Louis Vuitton, Chanel, Prada, Gucci, Burberry, Balenciaga, MiuMiu, M.A.C, Lancôme, Dior e Sisley. A todos os clientes, oferece serviços sob medida de alta qualidade, que inclui personal shoppers e atendentes que falam português, salões privativos, entrega de compras no hotel e orientação no serviço de reembolso de impostos (12%).

Mais informações, acesse haussmann.galerieslafayette.com/pt-br/  

Grandes nomes do samba reunidos para o Samba Cura

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Na tarde do dia 23, a nata do samba se reuniu no ITACI, Instituto de Tratamento do Câncer Infantil, em São Paulo, para a nova edição do projeto Samba Cura.

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Idealizado por Leandro Lehart, o Samba Cura reuniu mais de 60 artistas para a gravação de uma nova versão da canção "Noite Fria". Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Turma do Pagode, Thiaguinho, Luiz Carlos, Leci Brandão, Sorriso Maroto, Inimigos da HP,  Mumuzinho, Netinho de Paula, Salgadinho, Grupo do Bola, Belo, entre outros, participaram da gravação do single e clipe, que terá toda a renda revertida para o hospital.

O encontro, que reuniu músicos, profissionais da saúde e pacientes para celebrar os resultados alcançados nesses 20 anos, também prestou homenagens às pessoas que se dedicam diariamente ao tratamento das crianças e apoio às famílias. O Dr. Vicente Odone Filho, Diretor Clínico do Itaci, e Tia Darcy, Presidente da Ação Solidária Contra o Câncer Infantil, receberam das mãos de Leandro Lehart o troféu Samba Cura. "A grande união dessas pessoas trabalhando por uma causa tão envolvente como é a luta contra o câncer é o mais fascinante. E 20 anos depois do primeiro encontro, a expectativa é a mesma, a emoção é a mesma e o nosso agradecimento e de nossas crianças é o mesmo a todos eles. Muito obrigado! Viva o samba e viva a junção de esforços por um objetivo comum", ressalta Vicente Odone Filho, diretor clínico do ITACI.

Ícones da música brasileira, como Leci Brandão, Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Ubirany, do Fundo de Quintal, Luiz Carlos, do Raça Negra, e Royce do Cavaco, também foram homenageados  por suas carreiras e contribuição para a música brasileira. A emoção tomou conta dos presentes com a homenagem a Reinaldo, O Príncipe do Pagode, que arrancou aplausos e lágrimas dos presentes ao anunciar que está vencendo a batalha contra o câncer. Beça, do grupo Bom Gosto, que recebeu um transplante de órgão recentemente, também emocionou a todos com seu depoimento e relembrou a importância da doação de órgãos.
A emoção também falou mais alto nas homenagens a Mario Sérgio, do Fundo de Quintal, e Almir Guineto. Maria Elvira, filha de Mario Sergio, que faleceu recentemente de câncer, cantou comovida a canção que compôs para falar da saudade do pai. Almirzinho recebeu o troféu Samba Cura em nome do pai, Almir Guineto.

Leandro Lehart foi homenageado como embaixador do Samba Cura e recebeu das mãos de seu filho Leandrinho, pacientes e Tia Darcy o troféu Samba Cura. Ele também recebeu de Tia Darcy uma placa em agradecimento ao tempo e dedicação ao Itaci nesses 20 anos. Para Leandro Lehart, "depois de 20 anos, foi emocionante ver a mesma força e união do samba por uma causa tão importante e urgente. Ainda estamos em estado de graça, vamos valorizar esse momento histórico para o samba"

Profissionais de áudio e vídeo já estão trabalhando voluntariamente na finalização da  nova versão do single e clipe de "Noite Fria", que tem lançamento previsto para o início de 2017.

Sobre o Samba Cura:
Em 1997, Leandro Lehart se uniu a vários artistas do movimento do samba para juntos chamar atenção e colaborar para a transformação de um problema social recorrente e importante na saúde pública do Brasil.
Tudo começou com uma visita à Ação Solidária Contra o Câncer Infantil, entidade sem fins lucrativos, que busca humanizar o tratamento do câncer infantil.  A ideia era divulgar a falta de apoio enfrentada pela instituição, localizada na Rua Oscar Freire, em São Paulo, arrecadar fundos e influenciar a iniciativa privada e o governo para construção de um novo centro de tratamento para crianças que sofressem de câncer.

O objetivo era oferecer assistência a pacientes carentes de todas as regiões do país e América do Sul em um espaço com tecnologia avançada e tratamentos adequados para a cura de diversos tipos de câncer, além de apoio psicológico às crianças e suas famílias durante todo o processo.

O Samba Cura reuniu 36 artistas de várias gerações, que doaram seu tempo para a gravação da canção "Noite Fria", composta por Leandro Lehart para representar a campanha, e para o lançamento de um álbum com sucessos dos anos 90 e toda a renda revertida para a construção de um novo hospital.
A ação sensibilizou empresários, governantes e, logo depois, a Ação Solidária Contra o Câncer Infantil e Leandro Lehart receberam de Paulo Maluf, então Prefeito de São Paulo, o terreno para a construção do ITACI, Instituto de Tratamento do Câncer Infantil. Localizado em Pinheiros, em São Paulo, o ITACI - centro especializado construído e idealizado pela Ação Solidária e o projeto Samba Cura - foi inaugurado em 2002, na gestão do Governador Geraldo Alckmin, e hoje oferece atendimento gratuito, mensalmente, a cerca de 3 mil pacientes de todo o Brasil e América Latina.

O Samba Cura serviu de inspiração para outros movimentos sociais se conectarem com os problemas de saúde pública e a falta de assistência aos brasileiros menos favorecidos. O álbum, lançado em 1997, vendeu mais de 150 mil cópias e colaborou para alertar a sociedade para a carência de hospitais com tecnologias avançadas para o tratamento de uma doença agressiva, que necessita de constante investimento em pesquisas de tratamentos cada vez mais eficazes.

Mais informações sobre o ITACI e como colaborar acesse:

Raimundos relembra sua história em duas noites históricas

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Gravação do Acústico aconteceu em Curitiba, nos dia 17 e 18 de novembro, e contou com participações de Dinho Ouro Preto, Ivete Sangalo, Alexandre Carlo (Natiruts), Marcão (Charlie Brown Jr.) , Oriente e Fred Castro

Desde que foi anunciada, em julho, a gravação do Acústico, gerou grande expectativa nos fãs: qual será o repertório? Como serão os arranjos? Como a banda vai transportar o peso de suas canções e a energia de suas performances ao vivo para versões acústicas? E a expectativa só crescia a cada detalhe dos ensaios que era divulgado, a participação do público na escolha do repertório e os convidados especiais. O público participou ativamente da votação na internet e entre as 10 canções selecionadas não podiam faltar “Puteiro em João Pessoa” e “Esporrei na Manivela”.

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E, finalmente, chegou a hora! Nos dias 17 e 18 de novembro, fãs de todo o país lotaram o Teatro Positivo, em Curitiba, para ver de perto mais um capítulo da história de um dos maiores expoentes do rock nacional. E assim que a banda pisou no palco, a platéia foi ao delírio. E a cada acorde, riff, refrão e imagem exibida no enorme painel de Led assinado por Jodele Larcher, era visível a completa interação entre banda e público. Essa completa comunhão transformou as duas noites de gravação em uma inesquecível celebração, fazendo com que todos se emocionassem e os fãs se sentissem parte essencial nessa história. Foi um momento para realmente ficar na história dos "mininus" de Brasília.

Acompanhados por Marcão, ex-guitarrista do Charlie Brown Jr, no violão, Jorge Bittar, no piano, e Renato Azambuja, na percussão, os Raimundos abriram o show com"Gordelícia", do álbum Cantigas de Roda. Os novos arranjos para os antigos sucessos dos Raimundos também foram enriquecidos com a participação de Alexandre Brasolim e Juliane Weingartner (violinos), Samuel Pessatti e Péricles Gomes (cellos), Felippe Pipeta (trompete), Pedro Vithor (sax barítono) e Will (trombone).

Ao contrário do que se espera de um acústico, o público pulou do começo ao fim nas duas noites. Afinal isso aqui é Rock 'n'Roll! Na sequência  “Palhas do Coqueiro”, “O Pão da Minha Prima” e “Papeau Nuky Doe”. O repertório, que mesclou canções de todas as fases da carreira dos Raimundos,  também contou com “Rapante”, “Sereia da Pedreira”, “El Mariachi”, "Opa Peraí Caceta" e “Nega Jurema”.
Rick, filho mais velho de Digão, participou de  "I Saw You Saying". Ao ver o filho ao piano, Digão não conteve a emoção e foi às lagrimas nas duas noites de gravação. Outro momento marcante foi a participação de Fred Castro, baterista da formação original, em "Selim" e "Cintura Fina". Apesar de mais tranquilo na segunda noite, a emoção dele e dos ex-companheiros de banda era visível.
Os outros convidados se dividiram nas duas noites de apresentação. Na primeira noite, a banda Oriente, de Niterói, dividiu o palco com os Raimundos em "Dubmundos" e incendiou o teatro com muita energia. Em "Liberdade de Expressão" foi a vez de Alexandre Carlo (Natiruts) subir ao palco e emocionar os fãs com seu timbre de voz marcante.

No dia 18, Dinho Ouro Preto cantou "Mulher de Fases", faixa constante no repertório dos shows do Capital Inicial. A participação que mais gerou expectativa foi a de Ivete Sangalo. A cantora baiana foi só elogios à banda e esbanjou simpatia em "Baculejo" e "A Mais Pedida". Ivete ainda se arriscou na bateria em uma jam e ganhou a todos com seu carisma.
Nem as repetições, comuns em gravações ao vivo, esfriaram os fãs. Muito pelo contrário! Cada repetição era encarada com um bis, um presente, e o público participava de forma entusiasmada.
Para fechar as duas noites, a banda escolheu as pesadas – e mais votadas pelo público -  “Puteiro em João Pessoa”, “Esporrei na Manivela” e “Eu Quero Ver o Oco”. Mas, mesmo deixando as distorções e guitarras de lado, as versões acústicas mantiveram o peso característico das canções e da banda ao vivo.


O Acústico, que tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2017, pela Som Livre, traz a alma de uma banda, suas canções e seu público. A alma de uma banda que não entrega os pontos e se reinventa a cada novo trabalho. Uma banda que tem lugar de honra na história do rock nacional e nos corações de seus fãs.

São Roque receberá a exposição Reticências… da artista Regina Helene

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Encontro Cultural da Vila Darcy Penteado engloba arte, gastronomia e música e marca a abertura da vernissage

A partir de 4 de dezembro, a Gare da Mata receberá a exposição Reticências…, de Regina Helene. Reunindo cerca de 20 trabalhos, entre pinturas e esculturas, a mostra é composta por um panorama da produção recente da renomada artista, com obras realizadas nos últimos dois anos. O espaço Gare da Mata é localizado na Vila Darcy Penteado, em São Roque, área que também contempla o hotel 5 estrelas Villa Rossa e o Clube de Golfe Vila da Mata.

Marcando o ínicio da exposição, no dia 3 de dezembro, a partir das 12h, será realizado o “Encontro Cultural da Vila Darcy Penteado - Movimento Cultivando no Interior”. A programação envolverá arte, gastronomia, música e cultura. Já a partir das 13h30, será servido um almoço especial, aberto ao público, acompanhado pela apresentação musical de Tatto Ferraz. Para participar do encontro é necessário adquirir convite, antecipadamente no local. O valor arrecadado será revertido para o lançamento do Movimento Cultivando no interior (Cult.in), que tem por objetivo ampliar as ações que já vêm sendo desenvolvidas desde 2001 pela Associação Vila Darcy Penteado.


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A artista e suas obras

Formada em Direito, Regina Helene começou a sua trajetória nas artes plásticas há sete anos, produzindo um trabalho figurativo a partir de esculturas em bronze. Nessa fase inicial, a artista retratava, principalmente, motivos vinculados à figura do feminino, elaborados a partir de imagens que remetiam ao sagrado e ao ancestral. Destaca-se, nesses trabalhos, o apurado tratamento formal com que a artista produzia suas obras, marcadas pelas formas - que remetiam ao movimento das ondas, do vento e da natureza de modo geral - que Regina habilidosamente imprimia ao bronze. Criava-se, assim, um potente embate entre a rigidez da matéria e a fluidez final dos trabalhos.

Após anos se dedicando à escultura, a artista passou a desenvolver uma ampla pesquisa em torno da linguagem da pintura. Nessa produção, a figuração - marca de sua fase anterior - começa a dividir espaço com a abstração. Mas não se trata de uma abstração geométrica relacionada a vanguardas de cunho essencialmente racionalista, mas sim de uma produção mais próxima daquilo que ficou conhecido como abstracionismo informal. Para esse movimento, assim como para o trabalho de Regina Helene, adquirem grande importância a pesquisa cromática, a liberdade de criação do artista, fundamentada no inconsciente e na intuição, e o jogo de formas orgânicas.

A permanência, inclusive, dessa marca do orgânico nas diferentes fases de atuação da artista revela o rigor teórico que fundamenta e perpassa toda sua produção. Para a artista, o Universo e a Natureza, que já eram fonte de inspiração para a elaboração do seu trabalho, se consolidam enquanto matrizes fundamentais para a realização de suas pinturas, em um processo de produção das obras que ela própria define como uma espécie de meditação.

Nas diversas telas em tinta acrílica que Regina vem produzindo, é possível identificar aproximações não apenas com o abstracionismo informal, como já mencionado, mas com uma série de outros movimentos que parecem servir como influência à sua produção. Em alguns trabalhos, por exemplo, a paleta de cores utilizada lembra muito aquela empregada pelos fauvistas, ao passo que, em outros momentos, a gestualidade assertiva de suas pinturas parece remeter a algo do Expressionismo Abstrato. Essa ampla gama de referências não representa, como se poderia supor, um academicismo estéril. Pelo contrário, ela revela um amplo conhecimento humanístico de Regina Helene que, quando calcado na experiência do fazer artístico, abandona qualquer propósito autorreferencial para dar espaço a uma função comunicacional da arte.

Assim, o interesse de Regina Helene é fazer arte, pensar arte e, também - e principalmente - falar sobre arte. Não à toa, o título da exposição - Reticências - foi escolhido pela artista por veicular a ideia de que a interpretação do trabalho de arte é algo inerentemente aberto, sujeito à percepção de cada espectador, que traz consigo uma bagagem própria para leitura da obra. É esse interesse no debate, na livre construção do pensamento que, associado a um rigor teórico, faz do trabalho de Regina Helene, apresentado agora nessa exposição, uma produção muito interessante de se acompanhar.

SERVIÇO:
Encontro Cultural - Movimento Cultivando no Interior: arte, gastronomia, música e cultura
Data: 3 de dezembro, a partir das 13h30
Convite: R$ 140,00/ pessoa (incluso couvert, primeiro prato, prato principal, sobremesa, água, refrigerantes e vinho)
Reservas pelos telefones: Gare da Mata (011) 4714-1703 ou (011) 4713-5582, ou adesão no local.
Local: Estr. Mun. Darcy Penteado, 2051 - Vila Darcy Penteado, São Roque - SP, 18146-850

Exposição - Regina Helene
Abertura: 3 de dezembro, 12 às 14h
Visitação: 4 a 17 de dezembro
Horário de visitação: todos os dias, das 8 às 17h
Informações: Gare da Mata (011) 4714-1703 ou (011) 4713-5582
Local: Estr. Mun. Darcy Penteado, 2051 - Vila Darcy Penteado, São Roque - SP, 18146-850


Aconteceu ontem à noite o 13 Faap Moda

Foto de Thiago Borba

Concurso anual da Fundação Armando Alvares Penteado que revela os jovens criadores da moda no país.

Paola de Orleans e Bragança apresentou afinal que aconteceu no Tateo da Faap. Mauricio Ianes assina o styling dos desfiles dos 6 finalistas, Wan Vieira a direção e Max Bloom a trilha sonora.
Os 6 finalistas ganharam assinaturas online do bureau de pesquisa francês Nelly Rod. Entre os prêmios, Os 6 finalistas ganharam assinaturas online da agência de pesquisa francês Nelly Rodi. Para os vencedores do juri técnico e voto do público, viagem internacional, bolsa para cursos na Faap, gadgets, um editorial de moda realizado pelo fotógrafo Leo Faria e o acompanhamento de um shooting com a Revista Vogue, parceira oficial desta edição.

A vencedora do voto do público foi Otilia
A vencedora do júri foi Elisa Sonnervig
Em segundo lugar do júri Pedro Novizala
Em terceiro lugar do júri Ana Luísa Fernandes




A banca de  jurados o fotógrafo Marcio Scavone, a estilista Lolita Hannud, Adriana Bozon, Rodolfo Souza, Alexandre Herchcovitch, Gloria Coelho, Ricardo Almeida, Eduardo Toldi e Flayza Vieira. Amanda Cassou, Lilian Pacce, COSTANZA Pascolato, Waldick Jatobá e Barbara Migliori.

7 Dicas de luxo para o natal

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Especialista dá dicas do que está sendo mais buscado no segmento de luxo na época mais esperada do ano
O natal está se aproximando e os convites para festas e reuniões com amigos surgem junto com a data. Confira sete dicas dadas pela especialista em luxo, Carolina Boari, para aproveitar as celebrações com muito refinamento.

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1 – Balenciaga: it bag
Natal é uma época marcada por presentear as pessoas e, com isso, as escolhas de presentes exigem uma atenção especial. Período de retails lotados e filas, a dica é usar uma bolsa que facilite o carregamento das sacolas, sem perder o glamour. A it bag do momento é a bolsa no estilo sacola de compras da Balenciaga. 
2 – Personalização: polo com pets 
O período é de comemoração em família e os pets não podem ficar de fora desse momento especial. A aposta da Ralph Lauren é a personalização de camisetas para os donos e roupinhas para os cães, estratégia tal pai, tal filho (no caso canino).
3 - Tendência: hand made
O hand made é tendência, tanto em acessórios quanto em roupas. O tricô e o crochê, por exemplo, são apostas certas para compor um look casual ou sofisticado, além de proporcionar conforto e elegância. 
4 – Bracelete: Cartier love bangle
Para compor o look com classe, o must have em jewelry é o bracelete Cartier Love Bangle, esse é o item mais pesquisado no segmento de joias do mundo.
5 – Looks: estampas
Looks florais e étnicos estão em alta e combinam com o verão brasileiro. O mercado de luxo está cada vez mais voltado às tendências culturais.
6 – Gloss iluminador versátil 
A maquiagem também é fundamental para compor o look e o gloss é tendência nessa época. Use e abuse do gloss nos lábios, nos olhos, como sombras e até mesmo como blush, nas maças do rosto, tendência usada nas passarelas, que promete um visual iluminador.
7 – Bolsa mais desejada: nina 
Luxo é exclusividade e a bolsa mais desejada do momento é a Nina, da estilista Gabriela Hearst. Seu design lembra o formato de um biscoito da sorte e as interessadas em adquirir esse produto devem enviar um e-mail solicitando a compra e aguardar a lista de espera, pois ainda não está à venda em lojas físicas ou online.  
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Mais sobre Carolina Boari
Pesquisadora do mercado de luxo. Trabalha na divulgação de tendências nacionais e internacionais da área. Com larga experiência internacional, Carolina traz informações sobre o mercado do luxo para quem deseja estar por dentro das novidades e inovações e possui conhecimento em comunicação do mercado de luxo e o consumidor, com ênfase em teoria semiótica para análise de campanhas publicitárias, lojas, produtos, ações de marketing especificas desse setor.


Faber-Castell estreia na Comic Con com um desafio épico: a produção do maior desenho colaborativo do mundo

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Entre os dias 1 e 4 de dezembro, a Faber-Castell estará presente na Comic Com Experience 2016, a maior feira de cultura pop do mundo. A marca – que é referência em criatividade – estreia no evento com um stand próprio de 67,5 m² onde oferece uma série de atividades para o público, e quer quebrar um recorde: a produção do maior desenho colaborativo do mundo. O Desenho Épico será produzido por todos os participantes que visitarem o stand, deverá ter mais de 10 quilômetros de comprimento e será apresentado ao comitê de avaliação do “Guinness” no domingo, 4, último dia do evento. A proposta da Faber-Castell é estimular a criatividade do público da Comic Com e a colaboração entre os jovens - que compõem a maioria do público que visita a feira. 

Durante todos os dias, a marca promoverá a Batalha de Artistas, atividade na qual visitantes do evento se enfrentam para produzir o melhor desenho com os produtos da linha Art & Graphic. Serão realizadas três batalhas de cinco minutos por dia com a participação de 02 artistas por vez. Ao final, o público presente irá votar no melhor desenho.

O stand também oferece aos visitantes uma loja com todos os produtos da linha Art & Graphic, que terão preços diferenciados para os participantes da Comic Con. A linha Art & Graphic é apreciada tanto por ilustradores amadores quanto profissionais e apresenta produtos de alta qualidade que proporcionam cores intensas e brilhantes. O desempenho superior destes produtos, bem como suas funcionalidades, faz com que os estojos desta coleção sejam admirados por artistas, estudantes das áreas de arte e design, amantes de artes e pessoas que adotaram os livros de colorir para adultos como hobby. Em seus produtos, são usados pigmentos de alta qualidade, que asseguram resistência à luz e, portanto, vivacidade e intensidade das cores por até 100 anos. Além disso, todos os itens da linha Art & Graphic são indexados, permitindo que se use a mesma cor em diferentes tipos de materiais e técnicas mistas. A coleção inclui lápis de cor Polychromos de mina permanente, lápis de cor Albrecht Dürer com mina aquarelável, giz pastel seco Polychromos, canetas artísticas Pitt coloridas e monocromáticas, com diversos tipos de pontas, lápis pastel Pitt e carvões. A linha tem também estojos especiais em madeira nobre para lápis de cor da linha Polychromos, Albecht Dürer, Canetas Artísticas Pitt, além de edições especiais que reúnem materiais para diferentes técnicas.

Também estará no stand da Faber-Castell em exposição e à venda o exclusivo KARLBOX, uma coleção exclusiva de instrumentos e acessórios para desenhos e pinturas para artistas em uma caixa colecionável, com edição limitada. O estojo foi idealizado por Karl Lagerfeld com design sofisticado e celebra a fusão da tradição da Faber-Castell com espírito moderno e inovador do artista.


Serviço
Comic Con Experience 2016
Quando: 1 a 4 de dezembro de 2016
Onde: São Paulo Expo - Rod. dos Imigrantes, Km 1,5 - Água Funda, São Paulo


Faber-Castell
SAC: 0800-701-7068

Sobre a Faber-Castell
Líder mundial na produção de EcoLápis de madeira plantada, a história da Faber-Castell se confunde com a própria criação do lápis. Fundada em 1761 na Alemanha, hoje a empresa possui escritórios em mais de 100 países. No Brasil, onde está presente desde 1930, três fábricas (São Carlos-SP, Prata-MG e Manaus-AM) e 9.500 hectares de floresta cultivada (também em Prata-MG) são as responsáveis pela produção de 1,9 bilhão de EcoLápis por ano. Com mais de 70 mil postos de venda no Brasil, exporta também para mais de 70 países. Seu portfolio inclui: EcoLápis de cor e de grafite, giz de cera, tintas escolares, canetinhas hidrográficas, apontadores, borrachas, canetas, lapiseiras, kits criativos, produtos artísticos, instrumentos e acessórios de luxo para a escrita. Seu projeto de plantio e seus EcoLápis são certificados pelo FSC®  (Forest Stewardship Council). Em 2004, o processo produtivo da Faber-Castell também recebeu o certificado ISO 14001, conquistando a recertificação em 2010.

Em 2012 a Faber-Castell estabeleceu uma parceria com a TerraCycle e lançou um programa de coleta que permite a transformação de instrumentos de escrita em matéria prima reciclada que substitui o material virgem que seria utilizado e evita o descarte de resíduos no meio ambiente. O consumidor pode ajudar se inscrevendo no Programa Nacional de Reciclagem de Instrumentos de Escrita Faber-Castell, gratuitamente, por meio do site (http://www.terracycle.com.br/pt-BR/brigades/brigada-de-instrumentos-de-escrita-faber-castell.html). 


Com prefácio de Fidel Castro, biografia de Frei Betto é lançada nesta terça em São Paulo

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Obra escrita pelo historiador Américo Freire e pela jornalista Evanize Sydow conta a história de vida do frei em meio ao contexto histórico do Brasil em sua época. O livro será lançado hoje às 18h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Frei Betto, que participaria do debate de lançamento, viajou a Cuba para participar das homenagens a Fidel.


Leia o prefácio do livro no blog da Editora Record: http://www.blogdaeditorarecord.com.br/2016/11/29/de-fidel-para-frei-betto/

Filho de uma tradicional família mineira, com mãe católica e pai avesso aos homens de batina, Frei Betto teve uma infância e adolescência agitadas em Belo Horizonte na década de 60. Com um primo, se fantasiava de Zorro para entrar na casa dos amigos à noite e assustar as “vítimas”. A dupla fazia dublagens de artistas como Elvis Presley e Maurice Chevalier e chegaram a marcar uma apresentação na TV Italocomi, da qual Frei Betto desistiu. Sua carreira artística não decolou, mas a paixão pelos livros já era latente e o talento para escrever, também. O adolescente Betto namorava, andava com uma turminha do bairro que aprontava pelas ruas e chegou a ser expulso de uma das escolas onde estudava por se recusar a apresentar um trabalho em francês numa aula. Foi na mudança para um colégio público, onde estudava à noite e com colegas de várias classes sociais, que Betto começou a mudar. Logo depois, conheceu e entrou para a Juventude Estudantil Católica e percebeu que tinha uma vocação: a religiosa.

Essas e tantas outras histórias saborosas estão na biografia “Frei Betto”, escrita pela jornalista Evanize Sydow e o historiador Américo Freire e publicada agora pela Civilização Brasileira. Os dois revelam detalhes da vida e da obra de Frei Betto, passando por momentos-chave como a descoberta de sua vocação, a militância na educação e na Igreja e o engajamento na luta contra a ditadura no Brasil instaurada pelos militares em 1964. Sua resistência lhe rendeu uma prisão, mas também um dos seus principais livros: “Batismo de sangue”, em que conta a participação dos frades dominicanos do Convento das Perdizes na Aliança Libertadora Nacional e na captura e morte de seu principal líder, Carlos Marighela.

Os autores fizeram longas entrevistas com Frei Betto para o livro e não deixaram temas polêmicos de fora da obra, como o fato do biografado não ter sofrido tortura na prisão por ser sobrinho de um general que tinha ligações com os militares no poder. A controversa saída de Frei Betto do governo Lula, registrada no livro “A mosca azul”, e as críticas que recebeu dos petistas por isso também estão registradas. Os autores mostram como Frei Betto mantinha relações com vários setores da sociedade e também circulava com desenvoltura e tinha bom diálogo com pessoas de classes sociais diferentes.

O livro traz a sua participação na Teologia da Libertação, corrente mais progressista da Igreja Católica, e sua atuação nas greves do ABC paulista, onde estreitou a amizade com Lula, na criação do Partido dos Trabalhadores e nas campanhas petistas à Presidência da República. Revela também seus hábitos simples, sua carreira literária e a sedução que exerce sobre as mulheres. Para Frei Betto, que, segundo a obra, já experimentou o Santo Daime e se consultou com cartomantes, o celibato proporciona a liberdade de poder ter várias amigas, sem o compromisso de um casamento.

A sua vocação para ajudar os amigos e pessoas em dificuldades materiais ou espirituais é uma característica ressaltada na biografia de Frei Betto. Na doença e na morte de Tancredo Neves, por exemplo, Betto era uma presença frequente no hospital e, por ordem de dona Risoleta Neves, viajou no avião que levava o corpo do então presidente para Minas – mesmo com a contrariedade da cúpula militar, recém-saída da ditadura, da qual Frei Betto era considerado um dos inimigos. Muito próximo à família Buarque de Hollanda, batizou uma das filhas de Chico Buarque, Helena, a pedido da própria, com a qual manteve longas conversas sobre religião.

Também foi a religião que o aproximou definitivamente de Fidel Castro, que escreveu o prefácio desta biografia. O brasileiro é autor de um dos maiores best-sellers da história editorial cubana, “Fidel e a religião: conversas com Frei Betto”, no qual o ex-presidente de Cuba afirma, para surpresa dos compatriotas, a necessidade de união entre cristãos e comunistas. Frei Betto acompanhou a visita de dois Papas católicos a Cuba e é uma espécie de consultor e traço de união da Ilha com Roma.

Com depoimentos de escritores, como Luiz Ruffato e Raduan Nassar, e personalidades como o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel e o arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, “Frei Betto – Biografia” revela o significado histórico da vida e do trabalho desse personagem que fez da religião, da política, da literatura e da militância instrumentos para a criação de uma sociedade democrática e plural, que possa acolher todos os cidadãos e diminuir as desigualdades sociais no mundo.

O debate contará com a presença dos autores, da jornalista Rose Nogueira e de Rogério Sottili, ex-secretário Especial de Direitos Humanos.


ORELHA
Fernando Morais
Até bater os olhos nos originais deste livro, eu me achava uma autoridade em Frei Betto. A pretensão decorria, primeiro, de uma fraterna relação que nos une desde que ele deixou a prisão, no começo dos anos setenta. Ou até de antes disso, se considerarmos que minha primeira sogra tinha fortes ligações com a Ordem dos Dominicanos e era grande amiga da mãe de Betto. Em segundo lugar porque, depois de muitos anos de recusas, em 1992 ele finalmente me concedeu uma daquelas intermináveis entrevistas de abertura da revista Playboy. Em quatro exaustivas jornadas de gravações, que começaram em Havana e terminaram no Convento das Perdizes, perguntei tudo, sem qualquer censura, e a tudo ele respondeu.
À medida que avançava na leitura desta biografia, um novo Betto foi-se materializando diante dos meus olhos. Não “um outro” Betto, que confrontasse o que eu conhecia e que entrevistara. Mas aos poucos emergiam detalhes e fragmentos que enriqueciam, e muito, o perfil que minha memória guardava do polêmico religioso mineiro.

Talvez por ter sido escrito a quatro mãos por uma jornalista e um historiador, “Frei Betto: uma Biografia” seduz o leitor com uma saborosa técnica narrativa. Acompanhando os rastros e as impressões digitais deixadas pelo personagem ao longo da vida, o livro faz frequentes incursões a vol d’oiseau sobre a história do Brasil, do mundo e, claro, da Igreja, permitindo que o leitor compreenda em que contexto se dava esta ou aquela passagem da vida de Betto.

Além do prazer da leitura, este livro, com incontáveis revelações inéditas sobre o personagem central, permite entender por que a fé de Frei Betto e meu ateísmo nunca foram obstáculo para os laços que nos unem. Católica como ele, minha mãe lamentava que Betto e eu nunca tivéssemos conseguido ser irmãos em Cristo. Dona Zizina parecia se conformar, porém, com que fôssemos “irmãos em Castro”, referindo-se ao líder comunista cubano. É esse Betto, que surpreendeu o mundo ao juntar Cristo e Castro, que aparece de corpo inteiro nesta bela biografia que você lerá agora.

Depoimentos para o livro:

Frei Betto é um dos homens mais inteligentes que conheço. Tem qualidades mui­to próprias: consegue defender suas posições com convicção e determinação ao lado de uma enorme capacidade de reunir pessoas, mundos, projetos diferentes.” 

Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo  

“Uma amizade construída faz anos por antípodas: Frei Betto com seu fervor re­ligioso e um desprovido de fé. A diferença em nada impediu o afeto e a conver­gência do nosso modo de perceber o desvairado mundo que está aí, cabendo ao ativo dominicano uma inquietude no que escreve. Acompanho de perto sua opção pelos pobres, os humilhados e ofendidos, que clamam por justiça e solidariedade, causas a que Frei Betto tem dedicado sua vida.” 

Raduan Nassar, escritor  

Frei Betto é alma comovente de integridade e entrega à sua convicção. É um apoio à resistência, pela salvação da alma, em meio à emergência da vida comum. Ele é a memória de que, na mesa de jantar, no almoço entre amigos, no plantio do umbigo da minha filha no jardim de rosas da Pampulha, no meu casamento com o Nando, no grupo de oração, na luta pela democracia e justiça, no trabalho e na arte, estamos a serviço do Sagrado em cada gesto singelo do cotidiano. Ele é compromisso com a verdade, com a integridade, com o Amor.” 

Letícia Sabatella, atriz e militante de direitos humanos  

“Frei Betto é muito fraterno, muito amigo, uma pessoa com quem você pode con­tar na dificuldade. Não é à toa que ele é frei. Várias vezes eu chamei Frei Betto não para resolver problemas meus, pessoais, mas para ajudar pessoas que pre­cisavam, que estavam passando por algum aperto existencial ou religioso. E ele foi sempre solícito, generoso. Não me lembro de o Frei Betto dizer não. Sempre disponível e sempre de bom humor. Ele tem prazer em ser solidário.” 

Chico Buarque, compositor e escritor  

“Frei Betto é um dos profetas de nosso tempo que nos faz sonhar com um mundo melhor e transformar esse sonho em realidade.”

Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz


SOBRE OS AUTORES
AMÉRICO FREIRE é historiador, doutor em História Social, professor do CPDOC/FGV, pesquisador do CNPq e autor dos livros Uma capital para a República, Sinais trocados: o Rio de Janeiro e a República brasileira, entre outros. Organizou, com Jorge Ferreira, A razão indignada: Leonel Brizola em dois tempos (Civilização Brasileira, 2016).


EVANIZE SYDOW é jornalista, mestre em História e autora da biografia Dom Paulo Evaristo Arns, um homem amado e perseguido. É consultora especializada nas temáticas ligadas aos direitos humanos.

Recalculando Rotas entre os finalistas do Prêmio Brasil Criativo

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Websérie documental sobre as possibilidades do amor contemporâneo é semifinalista


As relações amorosas e a (des)construção social em torno do amor romântico ganham destaque na segunda edição do Prêmio Brasil Criativo, uma inciativa doProjectHub com chancela do Ministério da Cultura. 
Em sua segunda edição, o prêmio celebra a liberdade como aspecto essencial para o desenvolvimento humano. Em uma sociedade em que a criatividade viabiliza projetos inovadores, em um ano marcado por manifestações, crises institucionais, proibições e repressões, o amor e os relacionamentos afetivos seguem em pauta.
“Nas redes, o discurso do ódio está muito presente e é importante receber essa visibilidade para discussões sobre as possibilidades do amor, tão essenciais em tempos secos. O prêmio serve de palco para projetos que trabalham temáticas propositivas em várias expressões artísticas”, explica Henrique Oda, diretor e idealizador do Recalculando Rotas, projeto semifinalista do prêmio na categoriapublicações em mídias digitais.

Com quinze episódios no ar, a série conta com entrevistas de personalidades como Xico Sá, Otto, Tom Zé, Monja Cohen e Márcia Tiburi, que abordam questões como relações líquidas, amor livre, relacionamento aberto, segregação da mulher, apps, fins e recomeços de histórisa de amor, em diversas perspectivas e realidades.

“O amor é um pouco isso, é uma espécie de Graça, que parece que acontece dele fazer duas pessoas se sentirem bem uma perto da outra. Aí vem como negociar o trabalho que cada um tem, a maneira que cada um ganha a vida. Como negociar a afeição, como se negociar a fidelidade. Às vezes tem fidelidade, às vezes não tem. O mundo pode ter tudo. O ser humano é sujeito a tudo. Não é procurar perfeições, é procurar acordos.”, sintetiza o músico Tom Zé, no 2º episódio da série.

A produtora executiva do projeto, Beatriz Scavazzini destaca a importância da valorização da produção nacional independente. “Nestes tempos de crise, é fundamental reinventar as maneiras de produzir e distribuir conteúdo audiovisual de qualidade”, diz.

Os semifinalistas do prêmio foram divulgados no dia 24 de novembro e a votação do júri popular está aberta até 2 de dezembro de 2016. A votação só pode ser feita em desktop.
A lista completa de finalistas está disponível acessando do link: http:// apps.facebook.com/brasil-criativo

Recalculando Rotas: trajetórias para o amor contemporâneo Websérie documental que aborda percepções do amor romântico brasileiro na pós-modernidade, em entrevistas sem censura com personalidades interessantes como Tom Zé, Monja Koen, Xico Sá, Otto e Peréio. Semanalmente um novo episódio é divulgado no site do projeto e mídias sociais. 
Instagram: @recrotas https://www.instagram.com/rec_rotas/