quinta-feira, 27 de abril de 2017

Arte de Rua para Idosos propõe o resgate da história do centro histórico leste de Florianópolis

Crédito da foto: André Moecke

A Floripa que você viveu e a cidade que você vive hoje. Com o propósito de resgatar memórias e conhecer melhor a região do Centro Histórico Leste de Florianópolis, o Movimento Traços Urbanos realizará, no dia 29 de abril, a ação Arte de Rua para Idosos. A atividade é dirigida a pessoas com mais de 60 anos de idade, que morem ou frequentem a região, batizada de Distrito Criativo pelo Movimento.
Das 9h às 12h, os participantes serão convidados a expressar ‘a ilha que habita em você’. “A ideia é resgatar a história dos traços urbanos da cidade através de memórias transformadas em arte”, explica Cássia Aresta, coordenadora do Grupo Arte | Grafite. Os ‘artistas’ farão pinturas com tinta guache no painel de papel craft que será montado na rua Victor Meirelles, em frente à Kibelândia. Os materiais estarão à disposição no local, oferecidos pelas Livrarias Catarinense, Casa Bush e Pincéis Atla s, empresas que apoiam a ação. 
As inscrições são gratuitas e limitadas, e podem ser feitas pelo site www.movimentotracosurbanos.com – na seção Agenda. Em caso de chuva, a ação será transferida para o dia 6 de maio.
A Arte de Rua para Idosos integra a programação do evento Nossa Rua, realizado pelo Movimento Traços Urbanos, que se estenderá pelo mês de maio, com oficina sobre ‘Cidade Limpa’, nos dias 5 e 6, e Caminhadas Culturais, nos dias 6 e 13. 
Sobre o Movimento Traços Urbanos
Planejar e executar ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos e de uso coletivo de Florianópolis. Essa é a meta do movimento Traços Urbanos, formado por um grupo transdisciplinar com pessoas de diferentes competências e áreas de atuação. Em comum, elas compartilham o interesse de transformar a cultura urbana a partir da revitalização de diversas regiões da cidade, de forma voluntária. Iniciado em agosto de 2016, idealizado pelos arquitetos e urbanistas Giovani Bonetti e Silvia Lenzi, a partir de uma conversa informal entre amigos, o movimento foi sendo ampliado e hoje integra 160 pessoas, entre arquitetos, engenh eiros, designers, jornalistas, artistas plásticos, guias de turismo, fotógrafos e educadores, atuantes nos setores privados e públicos. Os membros mantêm contato permanente pelas redes sociais e aplicativos de conversas e reúnem-se periodicamente na sede do Museu da Escola Catarinense (MESC), no coração da área que chamam de Distrito Criativo, ao leste da Praça XV de Novembro. Essa é a região-alvo das primeiras ações desenvolvidas pelo Movimento Traços Urbanos.

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