Imagem: Divulgação
FRIDA KAHLO está deitada numa cama que flutua sobre a cidade de
Curitiba. Dela saem fios vermelhos que a conectam com os 12 artistas que
integram esta fantástica exposição: Adelina Nishiyama, Alvaro Posselt, Andrea
Horn, Birgitte Tümmler, Cecifrance Aquino, Elisabeth Sekulic, Lucy Reina
Orquiza, Nani Silveira, Rodney Rauth, Rogério Borges, Sandra Köche e Simone
Sgorla.
Seus olhos criativos flanam pelas ruelas da casa da pequena que cresceu protegida por imensos braços de samambaias, caveiras de papel, cachorros de argila, gansos de gesso, colossos de barros e gatos bípedes em Coyoacán, no México. Numa casa de paredes azuis, cactos íntimos, borboletas garatujadas e pequenos lagos de memórias diluídas.
As lembranças escorrem pelas mãos dos artistas, em novas interpretações – pictóricas, desenhadas, esculpidas.
Para recriar o universo de Frida é preciso atravessar espelho, o que a acompanhou e refletiu a vida toda, instalado por sua mãe, na cobertura de sua cama selvagem. Alguns outros espelhos podem revelar Frida, só é preciso olhar no ângulo certo. E é isso que estes 12 artistas fazem com maestria.
(Outras telas que ela nunca pintou, permanecem escondidas e intactas, do outro lado do espelho).
Fora de seus corpos e amarrados à Frida por fios vermelhos, voltam ao México, Paris, Nova Iorque. Durante a viagem, as sobrancelhas crescem, a perna afina, o esqueleto estrala.
Vivemos, hoje, numa época marcada pela saturada replicação de rostos em selfies e autorretratos de câmeras digitais. Pensar que ela passou toda sua existência tentando se ver, criando autorretratos. E até hoje ainda é possível vê-la (do outro lado espelho, deitada sobre a cama), replicando seus retratos, recriando os mesmos sentimentos, percorrendo novos possíveis caminhos.
Talvez esta exposição seja uma continuação de seu trabalho, ou façamos isso com ela através dos tempos. Uma história que continuará a ser escrita a distância e em diversas partes do universo.
Criar para tornar legítimo; palpável. O real só torna-se real quando é desenhado; esculpido; escrito; fotografado.
As faces de Frida flutuam sobre um vasto mar vermelho cádmio que banha as praias dos esqueletos dos encarnados, sob o olhar atento daqueles que já subiram e vivem aqui, em locais mais altos que as pernas dos murais de Diego Rivera.
(Texto de Fabiano Vianna)
EXPOSIÇÃO FRIDA KAHLO 110 ANOS
LOCAL:
Instituto Miguel de Cervantes
Rua Ubaldino do Amaral, 927 - Alto da Rua XV
ABERTURA:
Dia 11/11/2017 (sábado)
Das 14 às 17h
No dia da abertura teremos:
- Degustação de pratos inspirados em Frida, criação da Chef Gabriela Vilar de Carvalho e sua equipe.
- Sorteio de "recuerdos" da exposição desenvolvidas pelos próprios artistas.
ENTRADA GRATUITA
PERÍODO DA EXPOSIÇÃO:
De 13/11/2017 a 16/12/2017
Dias e horários de visitação:
De segunda a sexta das 9 às 19h
Sábado das 9 às 12:30h
ARTISTAS:
Adelina Nishiyama, Alvaro Posselt, Andrea Horn, Birgitte Tümmler, Cecifrance Aquino, Elisabeth Sekulic, Lucy Reina Orquiza, Nani Silveira, Rodney Rauth, Rogério Borges, Sandra Köche e Simone Sgorla
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
Betina Müller (locução dos áudios gravados especialmente para a exposição)
Fabiano Vianna (contextualização e apresentação)
Gabriela Vilar de Carvalho (arte gastronômica inspirada em Frida, sua origem e época)
APOIO:
Instituto Miguel de Cervantes
Embaixada da Espanha no Brasil
Quintana Gastronomia
COMUNICAÇÃO VISUAL:
Rogério Borges
CURADORIA:
Birgitte Tümmler e Rodney Rauth
Seus olhos criativos flanam pelas ruelas da casa da pequena que cresceu protegida por imensos braços de samambaias, caveiras de papel, cachorros de argila, gansos de gesso, colossos de barros e gatos bípedes em Coyoacán, no México. Numa casa de paredes azuis, cactos íntimos, borboletas garatujadas e pequenos lagos de memórias diluídas.
As lembranças escorrem pelas mãos dos artistas, em novas interpretações – pictóricas, desenhadas, esculpidas.
Para recriar o universo de Frida é preciso atravessar espelho, o que a acompanhou e refletiu a vida toda, instalado por sua mãe, na cobertura de sua cama selvagem. Alguns outros espelhos podem revelar Frida, só é preciso olhar no ângulo certo. E é isso que estes 12 artistas fazem com maestria.
(Outras telas que ela nunca pintou, permanecem escondidas e intactas, do outro lado do espelho).
Fora de seus corpos e amarrados à Frida por fios vermelhos, voltam ao México, Paris, Nova Iorque. Durante a viagem, as sobrancelhas crescem, a perna afina, o esqueleto estrala.
Vivemos, hoje, numa época marcada pela saturada replicação de rostos em selfies e autorretratos de câmeras digitais. Pensar que ela passou toda sua existência tentando se ver, criando autorretratos. E até hoje ainda é possível vê-la (do outro lado espelho, deitada sobre a cama), replicando seus retratos, recriando os mesmos sentimentos, percorrendo novos possíveis caminhos.
Talvez esta exposição seja uma continuação de seu trabalho, ou façamos isso com ela através dos tempos. Uma história que continuará a ser escrita a distância e em diversas partes do universo.
Criar para tornar legítimo; palpável. O real só torna-se real quando é desenhado; esculpido; escrito; fotografado.
As faces de Frida flutuam sobre um vasto mar vermelho cádmio que banha as praias dos esqueletos dos encarnados, sob o olhar atento daqueles que já subiram e vivem aqui, em locais mais altos que as pernas dos murais de Diego Rivera.
(Texto de Fabiano Vianna)
EXPOSIÇÃO FRIDA KAHLO 110 ANOS
LOCAL:
Instituto Miguel de Cervantes
Rua Ubaldino do Amaral, 927 - Alto da Rua XV
ABERTURA:
Dia 11/11/2017 (sábado)
Das 14 às 17h
No dia da abertura teremos:
- Degustação de pratos inspirados em Frida, criação da Chef Gabriela Vilar de Carvalho e sua equipe.
- Sorteio de "recuerdos" da exposição desenvolvidas pelos próprios artistas.
ENTRADA GRATUITA
PERÍODO DA EXPOSIÇÃO:
De 13/11/2017 a 16/12/2017
Dias e horários de visitação:
De segunda a sexta das 9 às 19h
Sábado das 9 às 12:30h
ARTISTAS:
Adelina Nishiyama, Alvaro Posselt, Andrea Horn, Birgitte Tümmler, Cecifrance Aquino, Elisabeth Sekulic, Lucy Reina Orquiza, Nani Silveira, Rodney Rauth, Rogério Borges, Sandra Köche e Simone Sgorla
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
Betina Müller (locução dos áudios gravados especialmente para a exposição)
Fabiano Vianna (contextualização e apresentação)
Gabriela Vilar de Carvalho (arte gastronômica inspirada em Frida, sua origem e época)
APOIO:
Instituto Miguel de Cervantes
Embaixada da Espanha no Brasil
Quintana Gastronomia
COMUNICAÇÃO VISUAL:
Rogério Borges
CURADORIA:
Birgitte Tümmler e Rodney Rauth
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