quinta-feira, 4 de maio de 2017

Ação ‘Cidade Limpa’ reúne experiências nacionais, oficina de arquitetura para as crianças e mutirão de limpeza em Florianópolis

Imagem: divulgação


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A importância da limpeza urbana para a qualificação dos espaços públicos da cidade é o grande tema da ação ‘Cidade Limpa’, que será realizada nos dias 5 e 6 de maio pelo Movimento Traços Urbanos, em Florianópolis. Na programação, estão palestras, debates, oficina de arquitetura voltada para crianças e mutirão de limpeza na região do Centro Histórico Leste da capital catarinense, batizada de ‘Distrito Criativo’ pelo movimento.
As atividades serão realizadas no Museu da Escola Catarinense (MESC) - rua Saldanha Marinho, 196 - e integram a programação do evento Nossa Rua, promovido pelo movimento, que também contará com Caminhadas Culturais pela região, nos dias 6 e 13. Informações e inscrições emwww.movimentotracosurbanos.com/agenda.php. A ação ‘Cidade Limpa’ conta com o apoio do MESC, da AsBEA-SC, do Hotel Porto da Ilha, da Brooks Ambiental, do Hippo Supermercados e do Paladar das Artes Café.
No dia 5 de maio serão realizadas as palestras e debates, das 19h às 21h. Sob o tema ‘Espaços Urbanos’, o primeiro case a ser apresentado será o da Cidade Ativa, é uma organização social com sede em São Paulo que luta por cidades mais inclusivas, resilientes e saudáveis, com foco na leitura e transformação da paisagem e na transformação das pessoas. A apresentação será feita pela arquiteta e urbanista Rafaella Basile, Coordenadora de Projetos e Pesquisas da Cidade Ativa. Na sequência, será apresentado o projeto ‘Cidade Limpa’ pelo jornalista Marcelo Palinkas, responsável pela implantação do projeto Cidade Limpa em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo. Em vigor desde janeiro de 2012, a Lei Cidade Limpa resultou na recuperação da arquitetura original de imóveis e a qualificação da paisagem urbana da cidade.
No dia 6 de maio, as atividades terão início às 9h, com café orgânico coletivo. Às 10h, terá início a ‘Oficina: arquitetura para as crianças’, ministrada pela arquiteta e urbanista Simone Sayegh,cofundadora da Pistache Editorial – que propõe a difusão do conhecimento da técnica e dos aspectos sociais da arquitetura  –  e coautora do livro Casacadabra, publicação que apresenta dez casas de referência na arquitetura nacional e internacional e estimula a criança a pensar sobre sua casa e sua cidade, e desenvolver maneiras de ver o mundo à sua volta. “Queremos abordar a importância da Cidade Limpa para a qualificação dos espaços urbanos com a participação das crianças, como protagonistas e multiplicadoras desse conceito”, resume o arquiteto e urbanista Giovani Bonetti, coordenador do grupo Palestras e Debates e um dos idealizadores do Movimento Traços Urbanos. A atividade é aberta para crianças de 6 a 12 anos. Inscrições limitadas a 30 participantes.
Na oficina, as crianças utilizam materiais recicláveis para construírem maquetes de casas e, juntas, montarem uma pequena cidade, levando em conta as relações das pessoas com o meio urbano. “O objetivo é explorar a cidade, as formas de habitá-la e de construí-la, aguçar o olhar da criança para as edificações e a relação entre elas e incentivar a criatividade na criação de casas e construções urbanas”, explica Simone. 
Neste mesmo dia, o Movimento Traços Urbanos promoverá, às 10h, um mutirão de limpeza pela área do entorno imediato ao MESC, liderada pelo Movimento 1, que realiza ações com cunho Social, Arte e Entretenimento e Educação em Florianópolis. E, também, a primeira edição da Caminhada Cultural, com início às 10h na Catedral Metropolitana. O tour seguirá um percurso por dez pontos da região, comandado pelos guias de turismo Jaqueline Vargas, Franciele Dias, Rodrigo Stüpp e Isaac Ribeiro. O encerramento será às 12h, com piquenique coletivo, na Praça dos Três Poderes. A experiência será repetida no dia 13 de maio, porém com narração em inglês, das 11h às 13h. 

Sobre o Movimento Traços Urbanos
Planejar e executar ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos e de uso coletivo de Florianópolis. Essa é a meta do movimento Traços Urbanos, formado por um grupo transdisciplinar com pessoas de diferentes competências e áreas de atuação. Em comum, elas compartilham o interesse de transformar a cultura urbana a partir da revitalização de diversas regiões da cidade, de forma voluntária. Iniciado em agosto de 2016, idealizado pelos arquitetos e urbanistas Giovani Bonetti e Silvia Lenzi, a partir de uma conversa informal entre amigos, o movimento foi sendo ampliado e hoje integra 160 pessoas, entre arquitetos, engenheiros, designers, jornalistas, artistas plásticos, guias de turismo, fotógrafos e educadores, atuantes nos setores privados e públicos. Os membros mantêm contato permanente pelas redes sociais e aplicativos de conversas e reúnem-se periodicamente na sede do Museu da Escola Catarinense (MESC), no coração da área que chamam de Distrito Criativo, ao leste da Praça XV de Novembro. Essa é a região-alvo das primeiras ações desenvolvidas pelo Movimento Traços Urbanos.

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