Imagem: Divulgação
Documentário participou de mais de 20 festivais nacionais e
internacionais
**Vencedor de 4 prêmios internacionais
Dirigido por Sebastião Braga, o documentário Coragem venceu
os festivais internacionaisHIMPFF – Hollywood International Moving
Pictures Film Festival – Melhor Diretor e Melhor Documentário; Around
Filmes Berlin - Melhor Documentário; HIIDA – Hollywood
International Independent Documentary Awards – Melhor Roteiro e 4chances
Germany Edition - Prêmio Especial do Júri.
Imagem: Divulgação
No dia 20 de novembro, acontece a estreia do filme em Vitória no Cine
Guarani.
Confira o trailer: https://vimeo.com/170643830
Fotos e cartaz para download no link abaixo:
SINOPSE
Através de um programa social, Felipe, um jovem brasileiro é introduzido, ainda
criança, no universo da música clássica, tornando-se um dedicado estudante de
violoncelo. Durante seus estudos ele conhece Diana Ligetti, uma romena,
musicista reconhecida internacionalmente e professora do Conservatório de
Paris. O encontro dos dois revive a história de vida de Diana, nascendo uma
relação entre eles. Dois seres que percebem que mais do que talento, é preciso
coragem.
ELENCO E EQUIPE
Direção – Sebastião Braga
Roteirista – Sebastião Braga e Grazie Pacheco
Personagens – Felipe de Luna e Diana Ligeti
Produtor Executivo – Ricardo Vidal, Marília Olska, Eduardo Liron
Produtor – Paulo Maisatto e Renato Magalhães
Diretor de Fotografia – Giovanna Pezzo
Som Direto – Renan Vasconcelos
Edição de Som – Bernardo Uzeda
Mixagem de Som – Paulo Gama
Produção – Feel Filmes
Vendas Internacionais – Feel Filmes
Distribuição Nacional – Boulevard Filmes
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Título Original – Coragem
País - Brasil/França
Ano – 2016
Duração – 72 min.
Cor – Colorido
Janela – 2.35:1
Áudio – 5.1
Classificação – Livre
Cópia - DCP
FESTIVAIS E PRÊMIOS
Seleção para os Festivais Internacionais:
1) 1˚ 4Chances Germany Edition
2) 2˚ ARFF Berlin - Around Int Film Festival
3) 5˚ Brasov Film Festival (Bucareste/ROM)
4) Fest de Cine Latino Ind de Bahia Blanca (BsAs/ARG)
5) 2˚ Hollywood Int Ind Documentary Awards (LA/USA)
6) 2˚ Hollywood Int Moving Pictures Film Fest (LA/USA)
7) 3˚ Int Filmmaker Fest of World Cinema South of France (Nice/FR)
8) Italy Int Film Festival (Milão/ITA)
9) Los Angeles Cine Fest (LA/USA)
10) 2˚ Los Angeles Ind Film Festival Awards (LA/USA)
11) Martinique Film Festival (Online Festival)
12) 5˚ Nice Int Film Festival South of France (Nice/FR)
13) 3˚ Docs Without Borders Film Fest (DA/USA)
14) Near Nazareth Festival (ISR)
15) 53˚ Int Television Festival Golden Prague (PR - TCH)
Seleção para os Festivais Nacionais:
1) 8˚ In Edit (São Paulo/SP)
2) XII Panorama Coisa de Cinema (Salvador/BA)
Premiações:
1) HIMPFF – Hollywood International Moving Pictures Film Festival - Best
Documentary and Director
2) Around Filmes Berlin - Best Documentary
3) HIIDA – Hollywood International Independent Documentary Awards - Best Writer
4) 4chances Germany Edition - Prêmio Especial do Júri
BIOGRAFIA DO DIRETOR
Sebastião Braga é formado em Cinema e Vídeo pela Universidade do Sul de Santa
Catarina (Unisul/SC) e especializado em roteiro na Escola de Santo Antônio de
Los Baños (Cuba). Desenvolveu trabalhos como diretor, assistente de direção e
diretor de produção de diversos curtas e longas-metragem no Sul do Brasil.
Em 2010, mudou-se para São Paulo, onde fundou a produtora Feel Filmes.
Desde lá dirigiu projetos publicitário e institucionais em empresas como Santa
Marcelina Cultura, Johnson & Johnson, Visa, Fundação Telefônica Vivo,
Chevrole, entre outros. É diretor dos curtas documentários “Na Pele”, “Ballet
de Mãos” e do documentário “Coragem”.
Desenvolveu diversos projetos audiovisuais e eventos culturais para
diferentes plataformas. Também atuou em serviços de consultoria de roteiros e
foi curador do festival francês Megacities 2016.
BIOGRAFIA FELIPE DE LUNA
Felipe de Luna, 26 anos, violoncelista. Iniciou seus estudos de
violoncelo no método coletivo de cordas (Método Jaffé), teve
professores como
Renata jaffé, Ji Yon Shim,Joel de Souza e
Adriana Lombardi.
Participou de festivais e máster classes com os professores
Cláudio Jaffé, Watson Clis, Alceu Reis,
David Starkwater, Marialbi Trisolio,
Pablo Bercellini, Ana Chamorro, Jenniffer Stumm, Esther
Hope, Alexandra Soumm, Giovanni Gnocchi, Joseph Conyers,
Cristian Budu Antonio Meneses, Roman Mekinulov e Alceu Reis.
Apresentou-se com a orquestra alemã, DSO-Berlin no Auditório
Ibirapuera, São Paulo , sob regência de Vladimir Ashknazy. Participou
do projeto de Música de Câmara do grupo francês “LesSicles”. Atualmente integra
o naipe de violoncelos da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, é Membro do
Instituto Elga Marte e cursa bacharel em violoncelo pela Faculdade Santa
Marcelina (FASM), sob a orientação da professora Gretchen
Miller.
NOTA DO DIRETOR
Em 2009, logo que abrimos a produtora Feel Filmes, fomos convidados a fazer um
vídeo voluntário, um flashmob de “Bolero de Ravel”, resultado de um intercâmbio
entre alunos do Conservatório de Paris e alunos do Programa Guri de São Paulo.
Conhecer o universo da música através desse projeto foi um caminho sem volta. A
partir dali decidimos que tínhamos que fazer um documentário com esses jovens
de periferia que tiveram a oportunidade de conhecer esse novo universo musical,
a música erudita. Qual a força que a música tem em suas vidas? Como se
transformam com esses estudos? Como suas contribuições transformam essa música?
Quais sonoridades nascem dessa relação? Tudo nos motivava a fazer o
documentário e mostrar o que esse grande projeto que atinge 14 mil crianças na
periferia de São Paulo está causando a esses jovens.
Iniciamos nossa pesquisa em São Paulo, apoiados pela ONG Santa
Marcelina Cultura, gestora do Programa Guri e a Escola de Música de São Paulo -
EMESP. Através de seus programas e incríveis projetos musicais, como a
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra Tom Jobim, fomos
conhecendo histórias incríveis que se escondiam atrás de cada Concerto e de
cada instrumento tocado.
Continuando a pesquisa, fomos a Paris entender por quê o maior
conservatório musical do mundo tinha interesse em fazer intercâmbio com um
projeto social do Brasil. Através deles, entendemos quão forte e valorizada é
nossa expertise em criar projetos sociais, com base no ensino musical. Como
conseguíamos atingir um número tão grande de jovens em vulnerabilidade social e
como conseguíamos resultados artísticos musicais de bons níveis, além de prover
assitência aos jovens e seus familiares? E de fato essa é uma valiosa expertise
que hoje países como a França precisam entender para aplicar em projetos para
atender suas periferias em vulnerabilidade social e, atualmente, a presença dos
imigrantes.
Após dois dias de pesquisa e entrevistas no Conservatório de Paris,
quase no final da nossa estadia, conhecemos a professora Diana Ligeti, que nos
aborda por também querer contar sua experiências de workshop com o Programa
Guri e a escola de música EMESP. Com certeza ali ouvimos o discursos mais lindo
de generosidade da nossa curta carreira de documentaristas e sem dúvidas
havíamos encontrado nossa primeira personagem, uma das pessoas mais doces que
conhecemos na vida.
De volta ao Brasil, seguimos com a pesquisa dessa vez focada nos alunos
da EMESP, que compunham a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Para minha
grata surpresa eles iriam participar do Festival de Música de Berlioz, no sul
da França, e lá fomos. Dentre os 90 alunos que compunham a Orquestra, conheci
Felipe de Luna, personagem principal do documentário.
Felipe é um cara que não passa batido na multidão, muito menos no
palco. Ele chamou a atenção pela verdade no discurso, entrega, eloquência,
sagacidade e péssimo temperamento. É o típico aluno do fundão, mas de talento
notável. Para mim foi perfeito, porque desde o início sabíamos que não
estávamos fazendo um filme de herói e sim o recorte da vida de alguém que está
no olho do furacão, com objetivo claro e que encara seus desafios com coragem.
Um ser humano real que pudesse representar a história da maioria dos colegas de
periferia que compunham a Orquestra. O Felipe é esse cara, o antiherói mais
corajoso e bravo que conheci.
“Com “Coragem” entendi a vida do músico, como a do atleta, uma rotina
diária de estudo e prática, onde as vulnerabilidades da vida – social,
emocional, psicológica – não podem ser barreiras, porque o caminho da
excelência é arduo. E tão arduo como a luta individual, é a luta social dos
diversos agentes sociais, que reconhecemos no filme com a personagem Diana.
Esses diversos projetos e agentes oferecem ao cidadão conhecer e ampliar sua
visão de mundo para assim terem o direito de escolher os destinos que querem trilhar.
Assim como Felipe e Diana, se um projeto social não os tivesse escolhido para
seguir uma carreira musical, talvez não teriam saído de Perus (Brasil) ou
Bucareste (Romênia) e não teriam tido a oportunidade de sonhar e de vencer.
PROGRAMAÇÃO
CINE GUARANI – CURITIBA: 20/11 a 01/12
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