quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Espaço Cultural IPO inaugura a exposição “Perspectivas visuais...Cenários abstratos” da artista Marli Thomaz

Crédito: Ana Lecticia Mansur
 

Com curadoria das artistas visuais Ana Lecticia Mansur e Carla Schwab, o espaço cultural do Hospital IPO, em Curitiba-PR, recebe a exposição “Perspectivas visuais...Cenários abstratos”

No sentido da abstração sensível ou informal, onde a criação se faz naturalmente de forma mais livre, encontra-se a produção da artista Marli Thomaz, pois sentimentos e introspecção ao pintar, revelam suas memórias afetivas e registros conscientes de paisagens e cenários por ela experimentados. A artista, através de seu labore gestual, cria movimentos e cores in momentum, suas frenéticas pinceladas marcam uma identidade ímpar no seu campo bidimensional, que muitas vezes torna-se sua paleta, e o pincel ou a espátula uma extensão de sua reflexão, o que cineticamente faz surgir amplas áreas policromáticas que expressam suas emoções.

Neste instante, observa-se sobreposições de cores que interagem entre camadas de tintas, interrompendo a visualização de um primeiro e último plano, fazendo com que haja uma integração destes campos visuais, surgindo sutis relevos em faturas plásticas que ora velam, ora revelam os vestígios de seu primeiro contato com a superfície alva e, intuitivamente criam abstrações pictóricas subjetivas em que o tempo matérico auto reage revelando a alquimia da fusão de cores.

Suas perspectivas visuais trazem lembranças vividas in natura, e dão gênese a cenários abstratos contemporâneos, funcionando como uma assinatura artística de Marli Thomaz, tornando-os único em sua produção.

Eloir Jr.

Artista Visual, curador e Colunista cultural


Sobre a Artista:


Marli Silva Thomaz, nome artístico Marli Thomaz, é curitibana, bacharel em pintura pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR/ EMBAP. O cenário profissional acontece em Porto Alegre-RS, em 2009 onde inicia seus estudos em spatulée a óleo com a artista plástica Rosangela Nectoux. Em 2012 inicia o Curso de Estudo de Materias e Técnicas de Pintura na Associação Cultural Solar do Rosário, com a Artista Visual e Orientadora em Arte Carla Schwab. Em 2017, cursa desenho da figura humana com o artista e caricaturista Ari Vicentini. Somatizou em seu currículo cursos e experimentações, exposições coletivas e uma obra em acervo no Quartel General, Comando da 5a. Divisão de Exército, no Pinheirinho em Curitiba-PR

Participa também do Grupo de Pintura do Museu Alfredo Andersen orientado pelo professor e artista visual Luiz Lavalle. Em 2022 frequentou a oficina no ateliê do artista Victor Hugo Porto, em Caxias do Sul-RS. “A ideia é continuar se profissionalizando”, comenta Marli Thomaz.

Panorama expositivo-obras de Marli Thomaz
Crédito: Ana Lecticia Mansur  



Serviço:

Exposição “Perspectivas visuais...Cenários abstratos” - Artista Marli Thomaz

De: 31/08/2022 a 30/11/2022 - Horário Livre

Local: Espaço Cultural IPO

Endereço: Rua Goiás, 60 - Água Verde

Térreo

41 – 3314-1500

Curitiba-PR

Entrada franca


terça-feira, 21 de junho de 2022

La Rauxa Café, inaugura a exposição “Sintaxe Pictórica” de Luciana Martins

 

A artista Luciana Martins e suas obras

O premiado La Rauxa Café, no Ahú em Curitiba-PR, inaugura a exposição individual “Sintaxe Pictórica” da artista e arquiteta Luciana Martins.


Panorama expositivo


Com curadoria dos artistas visuais Carla Schwab e Eloir Jr., a mostra apresenta sua recente produção em acrílicas sobre tela.

Se na gramática a sintaxe estuda as relações das palavras para expressar uma figura de linguagem, nas artes visuais ela transcende na informalidade da abstração e é tomada como unidade estrutural pictórica na construção de uma imagem figurativa abstrata.

A coletânea “Sintaxe Pictórica” resulta da produção do gestual abstrato da artista e arquiteta Luciana Martins, que através de figurações sólidas, curvilíneas e transposições geométricas, abandona a rigidez e alcança a poética plástica e o equilíbrio, dando-nos a impressão de movimento. Suas obras possuem um intenso cromatismo, e suas cores vibram ao máximo na constituição das formas, com capacidade da obra permitir diversas interpretações em relação a emoções, tempo e movimento.

Hoje descubro um mundo de infinitas possibilidades, com cores e formas, que adoro misturar com equilíbrio e proporção.“, comenta a artista.



Sobre a artista:

Luciana Martins graduou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Paraná, e atualmente cursa técnicas de pintura com a artista visual e orientadora Carla Schwab.

Identifica-se com a arte desde a infância, inspirada por sua mãe que era artista plástica, por seu avô arquiteto, seu pai que foi secretário de educação e cultura do Estado do Paraná e por amigos artistas. Entusiasta das artes, Luciana frequenta museus e galerias, buscando sempre novas abordagens, formas e possibilidades em seu gestual, descobrindo-se no abstracionismo geométrico. Em seu percurso artístico realiza exposições nos principais espaços culturais do Paraná, semana nacional de museus promovida pelo Ibram, entre outras. Em 2020 participou do projeto cultural “Mostra tua arte”, onde teve seus trabalhos projetados nos prédios em Belém do Pará.



Serviço:

Exposição “Sintaxe Pictórica” de Luciana Martins

Local: La Rauxa Café

Visitação: 21/06 a 21/08/2022

Das 11h às 19h

Endereço: Rua Eurípedes Garcez do Nascimento, 906 – Ahú

Curitiba-PR

Telefone: 41 3049-6972






terça-feira, 3 de maio de 2022

Exposição Silêncios revela em traços e cores as incertezas que o período de confinamento trouxe às pessoas

 

Crédito: Divulgação

Por Emanuelle Spack

Os últimos dois anos foram diferentes e inconstantes, pois a pandemia trouxe muitas mudanças e circunstâncias incertas para todos nós. Há pessoas que continuaram na ativa incansavelmente e há aquelas que se beneficiaram desse período para estudar, refletir, mudar algo em si, exercer outras atividades que até então não exerciam, e assim por diante. A exposição coletiva Silêncios revela um pouco disso, ela propõem uma reflexão sobre o período de confinamento. Essa produção foi desenvolvida nesses últimos dois anos, momento em que os artistas buscaram na arte o refúgio para passar esse período tão difícil. Ela constituiu-se no lar e traz para o visitante a perspectiva de um olhar contemplativo sobre objetos afetivos ao redor da casa. Está aberta para visitação no Espaço de Arte Francis Bacon até o dia 27 de maio.

Mais de 20 pinturas sobre tela, 10 colagens e uma instalação com mais de 50 desenhos e aquarelas de tamanhos variados compõem o ambiente que tem a curadoria do professor de pintura e desenho do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, Luiz Lavalle. Ele explica que para idealizar essa mostra foram estudados vários artistas contemporâneos que exploram a temática da casa, entre eles o artista curitibano João Paulo de Carvalho, que foi usado como referência nos trabalhos. “A exposição corresponde à produção dos artistas do ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen, sob minha orientação no período pandêmico. As produções correspondem a pinturas de médio e pequeno formato, em suma monocromáticas, desenvolvidas a partir de cenas de interiores, em torno da casa e objetos afetivos, retratando a ausência, o silêncio e a transitoriedade do tempo.”

Essa exposição se enquadra no contexto da arte contemporânea porque explora suportes diferentes, além da pintura tradicional, como colagens, desenhos, poesias, anotações e uma instalação coletiva de grandes dimensões. E a mensagem que o grupo de artistas quer transmitir revela muito mais do que os olhos podem ver. “Essas obras refletem o universo pessoal de cada artista, suas incertezas, medos, crenças e também a esperança em dias melhores. A exposição é como um grande diário coletivo aberto e desmembrado, propondo uma visão otimista de mundo, onde o coletivo e a arte são fundamentais para o desenvolvimento humano”, finaliza Lavalle.

Artistas:

Adriana Joaquim

Andrea Gotti

Anna Petraglia

Claudete Farhat

Graciela Scandurra

Graziela Borche

Káthia Coelho

Miriam Saad

Nori Roseira

Regina J. Oleski

Rosângela Soares Pinto

Sissi Kleuser

Sônia M. Romaniuk

Sobre o curador:

Lavalle é graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela FAP. Tem pós-graduação em Artes Visuais pelo SENAC. É professor de pintura e desenho no Museu Alfredo Andersen. Como artista visual, pesquisa as linguagens da pintura, desenho e fotografia.

Serviço

Exposição Silêncios

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.

Entrada: Franca

Data: até 27 de maio de 2022.

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.




Crédito: Divulgação



Espaço Cultural do Hospital IPO inaugura a exposição Camaleão, do artista Sérgio Pires

 

Créditos: Carla Schwab e Ana Lecticia Mansur


A mais recente produção de Sérgio Pires é livre de regras do passado. Leda, mãe de Helena de Tróia, em nova Ilíada. Botticelli, em “O Renascimento de Vênus”. Os sete, tão antigos quanto a humanidade, pecados capitais. Um artista camaleão – versátil, adaptável e submisso à água – interpreta em aquarela temas e obras clássicas e as apresenta impressas em acrílico, unindo, nesta mostra, tradição e contemporaneidade.

Sérgio cria e aquarela como sente. Suas criações também saem do papel e passeiam por raquetes, mochilas e malas de bordo. A arte produzida hoje, acompanhando nossa forma de pensar, pode incorporar novas ideias, ações e materiais em sua produção.

Sérgio Póvoa Pires é arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal do Paraná. Com especialização em Planejamento Urbano na Alemanha e em Qualidade e Produtividade no Japão, exerce diversos ofícios, entre eles o de professor, consultor e palestrante internacional. Como designer de joias, já foi premiado em vários concursos. Começou sua carreira aos cinco anos, desenhando e pintando. Camaleão, virou aquarelista.

Ana Lecticia Mansur artista plástica e curadora


Serviço:


Artista Sérgio Póvoa Pires

Exposição “Camaleão”

De 28 de abril à 25 de julho de 2022

Curadoria de Ana Lecticia Mansur e Carla Schwab

Espaço Cultural IPO

Rua Goiás, 60 – Água Verde - Curitiba-PR

Térreo

Entrada franca



Créditos: Carla Schwab e Ana Lecticia Mansur





sábado, 2 de abril de 2022

Exposição da Cultura Ucraniana, do artista Eloir Jr., acontece em Pinhais-PR

 


Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann
Pinhais-PR

A tradicional saudação nacional ucraniana, “Slava Ukraini”(Glória à Ucrânia), é tema da exposição cultural e educativa do artista visual curitibano Eloir Jr., promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Pinhais-PR, através do departamento de cultura e, acontece no Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann.

Com trabalhos exclusivos que representam a cultura eslava ucraniana, trazida ao Estado do Paraná pelos imigrantes há 130 anos, a coletânea aborda toda a temática cultural e milenar da Ucrânia, reunindo obras atemporais em pinturas sobre telas, as tradicionais pêssankas (que hoje são símbolos do Paraná) e os trajes típicos (gentilmente cedidos como apoio cultural pelo Folclore Ucraniano Barvinok), narrando a fé, a tradição, o folclore e os costumes daquele país. A policromia e o detalhamento presentes nas obras, encenam saudações típicas, como o pão e sal, personagens e danças folclóricas, vivências e as tradicionais babushkas, assinatura artística do artista, em um cenário ambientado com lambrequins, calçadões em petit-pavê, araucárias, pinhões e gralhas azuis, que somatizam a arte paranista de Eloir Jr., e contribuem para o resgate da memória ancestral.

Há uma década o artista leva ao público paulista e paranaense, e em algumas capitais brasileiras, esta peculiar exposição, o que lhe valeu o diploma de Mérito Cultural, conferido pelos organizadores do evento no Estado de São Paulo.

A mostra Slava Ukraini, tem como objetivo, proporcionar conhecimento sobre o povo ucraniano, através da arte.

A importância de uma exposição como esta, é firmar, aproximar e levar informações ao público sobre a história da colonização do nosso país, em especial a Região Sul, onde no Paraná os imigrantes ucranianos se estabeleceram em maior número, e hoje, através de seus descendentes, continuam a colaborar com o crescimento e a cultura do Brasil.”, comenta o artista Eloir Jr.

Segundo Jorge Ribka, Cônsul Honorário da Ucrânia em São Paulo, “a cultura ucraniana sempre foi conhecida pelo artesanato, que inclui, além das famosas pêssankas, bordados, toalhas, xilogravuras e pinturas de bonecas, criando um estilo próprio e único em suas danças e cultura em geral”.


Sobre o artista:

Eloir Jr. é Artista visual curitibano, curador, designer de moda e colunista cultural do Sztuka Kuritiba e Arte&Cultura Paranaense da Revista Paulista, pós-graduado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e graduado pela Universidade Tuiuti do Paraná. Expõe profissionalmente há 25 anos em mostras individuais, coletivas e salões de arte, obtendo inúmeras premiações. Suas obras compõem coleções de acervos nacionais e internacionais, museus pelo país, livros de arte e cultura e algumas edições da Casa Cor Paraná. Em 2010 representou o Estado do Paraná na cidade francesa de Vaire-Sur-Marne, em 2013 participou de exposição no Carrousel Du Louvre em Paris-France e em 2016 na The New York Public Library. A convite da Embaixada da Ucrânia no Brasil, em 2017, o artista representou as artes visuais do Paraná no 24º Sarau Chatô em Brasília-DF, que homenageou a Ucrânia e o Paraná, recentemente criou um painel artístico para uma Escola Municipal de Curitiba-PR. É estudioso da cultura eslava da Polônia e Ucrânia, onde não só expressa a pintura sobre tela, como também o artesanato cultural destes países. Seu trabalho resgata a memória cultural trazida pelos imigrantes e, através de sua assinatura artística, as tradicionais babushkas, consegue demonstrar a convivência harmoniosa das etnias que fazem parte de sua terra natal, com os ícones paranaenses como: gralha azul, araucárias e pinhões.

Serviço:

Exposição Slava Ukraini - Cultura Ucraniana

Local: Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann

De: 11 a 29/04/2022 das 8h às 17h

Endereço: Rua 22 de Abril, 305 – Pinhais-PR


Obras em exposição:

PRESENÇA UCRANIANA - Acrílica sobre tela-85x65 cm

1891/2021-Obra em homenagem aos 130 anos da imigração ucraniana em Curitiba-PR. Família, fé, folclore, cultura e tradição, estão presentes nesta obra, da série Ancestralidade eslava.

A saudação ucraniana do Pão e sal.
Este antigo costume tem sobrevivido desde os tempos mais antigos. De acordo com a tradição ucraniana e polonesa, segurando pão e sal, os pais recebem a noiva e o noivo, os anfitriões recebem convidados importantes em suas casas. Também com pão e sal recebem os representantes de outros países no desembarque do avião. Se você tiver a honra de ser recebido desse jeito, deve pegar um pedacinho de pão e mergulhá-lo em sal, com essa atitude o visitante estabelece uma relação de confiança especial com quem o recebe, que através desse gesto, reconhecem a pureza de suas intenções e pensamentos. A dupla de pão e sal não surgiu por acaso: pão de trigo ou de centeio simboliza prosperidade e riqueza, os temperos que às vezes adicionam na receita têm a capacidade de proteger dos espíritos maus.


LAMBRETTIBA - Acrílica sobre tela – 90x70 cm

Em sua lambretta com sidecar, customizada em wycinanki e capacetes também customizados, as babushkas passeiam por cenas curitibanas, entre elas, os postes republicanos e a calçada petit-pavé em papoulas.



THE XV ROAD - Babushkas atravessam na faixa de pedestre pinhão
Acrílica sobre tela – 50x100 cm

Na década de 1990, as ruas que cruzam o tradicional calçadão da Rua XV, no centro de Curitiba-PR, possuíam faixas de pedestres na forma de pinhões, mas duraram pouco tempo, pois não são permitidas pelas normas de trânsito. As babushkas atravessam a faixa de pedestres pinhão, em alusão a The Abbey Road inglesa, cruzada pelos Beatles em 1969.


PASSEIO NA PRIMAVERA - Acrílica sobre tela – 80x60 cm

Em seu velocípede Shakebone Penny Farthing, ou Big Wheel do século XIX, a Babushka celebra a primavera no hemisfério sul, usando o seu colorido e florido vinotchok (grinalda ucraniana com flores e fitas), em um passeio urbano na estação das flores. No cenário, poste republicano e calçada em petit-pavé tulipa.



VAMOS DE TAXI! - Acrílica sobre tela – 40x60 cm

Com seu guarda-chuva em rosácea pinhão, as babushkas decidiram passear de taxi, e acenam para o tradicional fusca taxi laranja, típico de Curitiba e único no país. No cenário há postes republicanos e calçadão petit-pavé.


BABUSHKAS - Acrílica sobre tela – 150x120 cm

Eu uma obra maix bidimensional, a figuração de Babushka é apresentada em sua forma natural. Babushkas são a assinatura artística do artista Eloir Jr.


SELFIE NA XV - Acrílica sobre tela – 85x55 cm

No coração de Curitiba, onde o calçadão da Rua XV encontra com a Ébano Pereira, repousa há décadas o icônico Bondinho, que funciona como turismo cultural e de leitura, mantido pela Fundação Cultural de Curitiba.
No cenário, os antigos postes republicanos coroados por pinhões, ladeiam o antigo Bondinho, que em seu caminho encontram flores e o tradicional calçadão em petit-pavé pinhão, típicos do local e, que firmam a nossa referência cultural paranista. E sob esta perspectiva, a Babushka encontra a cena perfeita para fazer sua selfie com biquinho, usando seu celular.


VINOTCHOK ROSA DA SERENIDADE - Mista sobre tela- 110x90 cm

No interior da Babushka, a moça ucraniana usando seu vinotchok rosa (coroa de flores com fitas), celebra a serenidade, entre pombos e, ampara a gralha azul em sua mão.


ESPÍRITO SANTO PARANAENSE - Acrílica sobre tela – 60x60 cm

A obra expressa a religiosidade de um povo, e está representada pelo Espírito Santo através da gralha azul, ave símbolo do Estado do Paraná, substituindo a tradicional pomba branca. A Gralha segura um pinhão no bico e em seu corpo traz a pintura em nuances azuis de Babushkas, demonstrando a influência da cultura eslava no Paraná. A ave repousa sobre a calçada em petit-pavé pinhão, remetendo a tradicional Rua XV ou Rua das Flores em Curitiba, onde papoulas a emolduram e se traduzem como símbolo da flora eslava estampada em trajes típicos poloneses e ucranianos. Os raios divinos estão representados pelos lambrequins em verde, típico adorno dos beirais das casas em madeira dos imigrantes. A ambientação do último plano contém pinhões das ruas curitibanas e profusão de papoulas.


BABA YAGA ou BABA JAGA - Acrílica sobre tela – 60x50 cm

Velhinha e vovózinha Jadwiga. Ser sobrenatural do folclore eslavo, bastante presente nas culturas Polonesa, Russa, Ucraniana e de todo o leste europeu, talvez seja a mais poderosa e assustadora das bruxas. Voa montada num pilão e vive na floresta em uma cabana com pés de galinha. Com sua vassoura, apaga seus rastros.


SAUDADES DA UCRÂNIA - Acrílica sobre tela – 90x70 cm

A obra retrata uma gigante pêssanka (ovo colorido artisticamente e, símbolo tradicional da Ucrânia e do Estado do Paraná), com pintura de símbolos eslavos e paisagem típica ucraniana do interior do Paraná. Este símbolo repousa em um rushnyk (toalha tradicional ucraniana), e está sutilmente sendo segurado por um casal com trajes típicos ucranianos, num cenário com araucárias, gralhas azuis e pinhões.


BABA/BAPKAS – Chá das vovós - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

Em uma tradicional casa eslava, as vovós ucranianas em seus trajes típicos, confraternizam na hora do chá.

FESTA DE IVANA KUPALA - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

É a tradicional Festa Ucraniana de São João, celebrando a boa colheita e a fertilidade.



MARENÁ – Dança Folclórica Ucraniana, exclusivamente feminina - Acrílica sobre tela – 40x60 cm

Em Marená, as moças ucranianas apresentam coreografias típicas ucranianas, onde representam as ondas do mar com delicados movimentos e com as suas grinaldas.



SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E MARIA - Acrílica sobre tela – 50x60 cm

A fé e a religiosidade cristã do povo ucraniano, é cultuada através de ícones pintados.


CHUVITIBA - Acrílica sobre tela – 80x70 cm

Em um dia de muita chuva em Curitiba, as Baushkas passeiam, utilizando seus guarda-chuvas com estampa em petit-pavê pinhão, que formam a tradicional rosácea do calçadão da Rua XV, em Curitiba.



KOROVAI - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

O korovai é um dos elementos fundamentais do casamento tradicional ucraniano. O mesmo consiste num grande pão doce, arredondado, que recebe na parte superior adornos feitos com a própria massa, em forma de lua e estrela que são representações do casal. Também podem receber outros adornos como sóis, aves, animais, pinhas, ramos de trigo, flores e frutos. Suas origens são muito antigas e provém das crenças nas propriedades mágicas dos grãos na era pré-cristã. No centro é colocada uma pequena árvore (que nas colônias paranaenses é um pinheirinho – araucária), enfeitada com diversas fitas, cuja simbologia está ligada á vida agrícola, sendo a representação da árvore da vida. A dança do korovai, ao som das “kolomeikas” é um dos principais momentos dos casamentos ucranianos, onde a alegria é contagiante. O korovai é um símbolo do sol e do amor que deve habitar em suas vidas,é uma homenagem aos noivos e uma bênção para o seu casamento. Fonte: Pêssanka Blog



GLOBO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E MARIA

Instalação aérea com ícones sacros, rosários, rosas e fitas, representando a fé e a religiosidade ucraniana.



PREVIT - Acrílica sobre tela – 40x60 cm

Previt é uma saudação ucraniana que significa “olá” e “bem vindo”. Na obra, casais com trajes típicos ucranianos, representam a dança Previt com a simbologia do pão e sal.


BABUSHKAS VINOTCHOK em prevenção a Covid-19

Mista sobre madeira-Conjunto com 05 bonecas
conjunto de Babushkas criado em 2014, para a exposição "Minha Natureza", apresentada em diversos espaços culturais, entre eles o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba-PR
A obra, produzida em madeira, colagens de bulas de medicamentos, E.V.A., tintas acrílicas, fitas e verniz, originalmente foi concebida sem a máscara, e diante da pandemia resolvi interferir artisticamente e acrescentar esta proteção, deixando-a contemporânea, no sentido do que estamos vivenciando e, sinalizá-la como arte profilática.


A ESPERA...NÇA - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

A obra retrata a babushka com máscara floral, em sua janela com lambrequins, durante a quarentena.



FÉ - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

A obra retrata a babushka com máscara floral, em um cenário com santos católicos, expressando expressando a fé com uma vela acesa para a humanidade, durante a quarentena.


CUIDANDO DA BABA / BABCIA - Acrílica sobre tela – 50x40 cm

O trabalho retrata três babushkas, onde a Baba/Babcia(vovó) ao centro é cuidada com atenção pelas netas ou familiares. Enquanto a vovó tricota uma colcha que abraça a família, sua gatinha Dorota dorme em cima do novelo, após brincar. As três usam máscaras, e sinalizam os cuidados que devemos ter com os nossos familiares idosos em tempos de pandemia.



SLAVA UKRAINI

Máscara customizada, cosida a mão e pintada.
Material: Tecido para telas de pintura, linhas de crochê, botões, elástico roliço e tintas acrílicas.
Sobre as máscaras: A peça criada retrata a forte presença da imigração eslava no Estado do Paraná. SLAVA UKRAINI (Eslava Ucrânia), apresenta um casal em traje típico ucraniano, a gralha azul(ave símbolo do Paraná), num cenário de Araucárias e o tradicional calçadão petit-pavê pinhão, onde todos usam máscaras preventivas. O trabalho, sinaliza a importância do uso de máscaras em tempos de pandemia, por todos os povos, e foi criado para participação na exposição Convida Expoart 2020, em Goiânia-GO



CHALHANILKA

Peça customizada, bordada e cosida à mão, criada com inspiração na dança folclórica feminina ucraniana Chalhanilka, realizada pelo Folclore Ucraniano Barvinok-Curitiba-PR, onde as moças com longas tranças, elaboram delicadas coreografias com seus coloridos xales. Devido a pandemia, as dançarinas folclóricas utilizam máscaras.
Obra premiada no Salão da Quarentena. O evento foi realizado pelo CREArte(Centro de Referência e Ensino da Arte), com apoio do Rotary Club Ponta Grossa-PR-Alagados e curadoria de Celso Parubocz.


LEMKO

Casal em trajes típicos da região de Lemko – Ucrânia

Apoio cultural do Grupo Folclórico Ucraniano Barvinok

Lemko é um grupo étnico de ucranianos estabelecidos no noroeste dos Cárpatos, tendo dialeto e cultura únicos. O nome deriva do uso comum de uma expressão idiomática, lem, que significa mas ou somente ou como. No passado, lemko era a descrição dada a esse povo pelos seus vizinhos orientais – os boykos e os hutsuls, que apesar de falar um dialeto similar ao dialeto lemko, não usam a expressão lem. Anteriormente, os lemkos se auto-descreviam como rusiny ou rusnaky. No começo do século XX, muitos, mas não todos os lemkos aceitaram a mudança de nome de sua identidade nacional de rus'/rusyn ou ruteno para o termo mais moderno, ucraniano. Fonte Wikipédia

Descrição dos Trajes Típicos:

Feminino

Avental preto com bolas brancas e fitas coloridas, saia vermelha plissada com aplicação em fitas, anágua branca com filó, colete preto com aplicações e bordados, blusa branca bordada, lenço floral, colar de contas vermelhas e kraika (faixa de cintura).

Masculino

Camisa branca bordada, calça branca bordada, colete preto com aplicações e bordados, chapéu preto e kraika (faixa de cintura).



Mapa da região ucraniana de Lemko