Imagem: Divulgação
Com personagens mais novos e menos violência, trama pode mostrar o
universo do famoso jogo a outros leitores, mas mantém interesse de fãs adultos
Fenômeno entre os gamers, os jogos da franquia Assassin’s creed já
venderam mais de 73 milhões de cópias pelo mundo. O sucesso da história que
envolve assassinos e um programa que permite o acesso às memórias de seus
ancestrais não foi diferente na transposição para os livros: foram mais de 1,5
milhão de exemplares vendidos só no Brasil.
Em novembro, chega às livrarias pela Galera “Assassin’s creed –
Last descendants – Revolta em Nova York”. Com protagonistas um pouco mais
jovens e um enredo menos violento, que trata de amizade e lealdade, o novo
título da série pretende atingir um novo grupo de leitores.
A trama acompanha Owen, um jovem que está determinado a provar
que o pai é inocente do crime pelo qual foi condenado. Para isso, ele entra em
contato com um garoto misterioso da escola que diz ter acesso ao Animus, um
programa onde é possível vivenciar as memórias de seus ancestrais. Owen,
a princípio, não consegue resolver a questão do pai. Mas, ao entrar na simulação
de memória com o amigo Javier, ele se depara com um artefato importante. O
Pedaço do Éden é uma relíquia poderosa, que tem sido alvo da busca tanto de
Templários quanto de Assassinos – os dois grupos rivais no universo de
“Assassin’s creed”.
Agora, eles estão em perigo, e vão precisar recorrer às memórias
novamente para resgatar e esconder o objeto. Junto com outros jovens da mesma
idade, eles embarcam para a Nova York de 1863, em meio aos motins que tomaram a
cidade naquela época. Eles não podem interferir nas ações que presenciam, mas a
experiência vai influenciar suas relações no presente. E eles terão que avaliar
se é possível manter a amizade com alguém cujo antepassado não foi exatamente
seu amigo.
Em janeiro, chega aos cinemas no Brasil a versão cinematográfica de
“Assassin’s creed”, protagonizada por Michael Fassbender. Na mesma época,
a Galera lança o romance inspirado no roteiro do filme.
TRECHO:
“A princípio Owen não havia reconhecido Javier, mas tinha quase certeza
de que agora os dois sabiam quem era o outro e onde estavam, mas não podiam ser
seus eus verdadeiros dentro do Animus. Precisavam jogar com essa memória
compartilhada como inimigos ancestrais, o que provocava um desconforto
emocional que estava um pouco próximo demais de sua realidade presente, e que
Owen precisava suprimir para voltar à mente de Alfonso.
Essa mente não era um lugar agradável. Alfonso tinha feito algumas
coisas bastante abomináveis, malignas, em Cuba, e com os maias em Potochán,
cinco meses antes. Ainda que Owen não tivesse experimentado essas lembranças
diretamente e não quisesse pensar nelas, uma percepção das mesmas havia
colorido a batalha que Alfonso tinha acabado de travar e vencer.”
Matthew J. Kirby é autor da série Icefall, vencedora do Edgar
Award de melhor romance de mistério juvenil. Escreveu aina “The clockwork
three”, “The lost kingdom” e “The quantum league: Spell robbers”. Nasceu
em Utah e cresceu em Maryland, na Califórnia e no Havaí.
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