Mundialmente conhecida por ser um grande centro
cultural e de arte clássica e contemporânea, a cidade Lisboa estará ainda mais
em evidência no próximo ano. A capital portuguesa foi escolhida como a Capital
Ibero-Americana de Cultura em 2017, em decisão unânime da União das Cidades
Capitais Ibero-Americanas (UCCI).
Hospitaleira e luminosa, Lisboa representará uma
plataforma de convívio e de visibilidade de múltiplas formas de expressão,
coligando um universo tão diversificado em termos de geografia, clima, cidadãos,
línguas, economias, tradições, práticas culturais, linguagens artísticas,
imaginários, legados culturais, criadores e que, no conjunto de todas as
cidades, reúne mais de 120 milhões de pessoas oriundas da Península Ibérica,
das Américas do Sul, Central, México e dos países das suas diásporas.
Com o título “Passado e Presente - Lisboa Capital
Ibero-Americana de Cultura”, a programação inclui mais de quarenta equipamentos
culturais entre os quais os que dependem da Câmara Municipal de Lisboa e do Ministério
da Cultura, a que se associaram outros de organizações culturais que
responderam, com entusiasmo, à proposta da Câmara Municipal de Lisboa de se
envolverem com projetos próprios tendo como referência a Carta Programática de
Lisboa. Serão mais de 150 atividades, das quais participarão centenas de
artistas, produtores, professores e divulgadores, para, em conjunto com os
lisboetas, construírem a Cidade Cultural.
“Trata-se de reconhecer Lisboa como uma cidade que
se tem posicionado como plataforma de criação e de difusão cultural e que hoje
se prepara para protagonizar a programação cultural como uma mais valia
fundamental do reconhecimento de uma cidade não só europeia como do mundo, em
geral. Não por acaso esta decisão foi tomada pela União das Cidades Capitais
Ibero-americanas de Cultura”, afirma o professor António Pinto Ribeiro,
coordenador do programa.
No dia 8 de novembro, no Consulado Geral de
Portugal em São Paulo, ele fará uma apresentação que contará com um breve
filme sobre a cidade de Lisboa antes do detalhamento das atividades referentes
ao próximo ano.
“A minha experiência no conhecimento deste universo
de criadores ibero-americano foi muito importante, mas o mais difícil e também
o mais estimulante foi a “negociação cultural” entre dezenas de agentes e
instituições dos dois lados do Atlântico”, completa.
A escolha de Lisboa como Capital Ibero-Americana de
Cultura se dá 23 anos após a capital portuguesa ser escolhida como Capital
Europeia da Cultura, em 1994, e vem a acontecer em um momento especial para a
cidade, que receberá na próxima semana e para os 2 anos seguintes o Web
Summit, maior feira de tecnologia e inovação do mundo, e vem atraindo olhares
de todas as partes do mundo.
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