segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Novo livro de Steve Berry mescla suspense e pesquisa histórica

Imagem: Divulgação

Protagonista habitual do autor, Cotton Malone agora está envolvido numa trama que remonta a segredos da era Tudor no Reino Unido

Autor best-seller, com mais de 21 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Steve Berry é conhecido por unir suspense e muita pesquisa histórica em seus romances. Em novembro, chega às livrarias pela Record “A farsa do rei”, título no qual Berry volta a utilizar seu protagonista recorrente, Cotton Malone. Ex-agente do departamento de Justiça americano, o personagem não consegue manter-se longe de armadilhas perigosas, nem mesmo quando sai de férias.

Em “A farsa do rei”, Cotton e o filho de 15 anos, Gary, estão prestes a embarcar para uns dias de folga em Copenhague, na Dinamarca. A viagem é importante: Gary acabou de descobrir que Cotton não é realmente seu pai biológico, e os dois precisam de um tempo juntos. Mas, antes, o ex-agente topa fazer um favor para uma antiga chefe: ele vai acompanhar Ian, um adolescente fugitivo,  de volta para Londres. Mas, ao chegarem lá, a entrega do menino não dá muito certo, o trio é recebido com armas apontadas para suas cabeças, e Gary e Ian acabam desaparecendo.

Logo, Cotton vai perceber que faz parte de um enredo intrincado, que envolve uma disputa entre os governos americano e britânico, um segredo nunca revelado sobre a monarquia que data da época da dinastia Tudor, a libertação de um terrorista líbio e os discípulos de uma perigosa sociedade secreta.
Mantendo o suspense, o autor narra os caminhos paralelos de vários personagens, todos em busca de respostas semelhantes. Enquanto Cotton busca o filho e tenta entender em que situação se meteu, o controverso agente da CIA Blake Antrim comanda a operação Farsa do Rei, cujas descobertas podem colocar em dúvida a legitimidade de boa parte da monarquia inglesa. Já Kathleen Richards, uma agente de inteligência inglesa com problemas no trabalho, vai tentar se adiantar ao FBI, arriscando a vida para tentar salvar seu emprego.

TRECHO:

“Era preciso saber mais. Pegou o telefone e ligou para seu contato em Londres, que atendeu no segundo toque.
- Ian Dunne e Cotton Malone já aterrissaram em Heathrow – foi a informação obtida.
Ele sorriu.
Dezessete anos na CIA tinham lhe ensinado como fazer as coisas. Cotton Malone com Ian Dunne em Londres era a prova disso.
Antrim tinha sido o responsável por isso.
Malone havia sido um importante agente do Departamento de Justiça, onde servira por doze anos na Magellan Billet, antes de se aposentar após um tiroteio na Cidade do México. Atualmente morava em Copenhague e era dono de uma livraria, mas ainda mantinha contato com Stephanie Nelle, sua chefe de longa data na Billet. Uma conexão que ele utilizara para atraí-lo à Inglaterra. Um telefonema para Langley levara a um telefonema ao procurador-geral, que levara a Stephanie Nelle, que contratara Malone.
Ele sorriu novamente.
Pelo menos alguma coisa tinha dado certo hoje.”



Steve Berry mora no estado da Geórgia, nos EUA, com a mulher e a filha. Foi advogado por 20 anos, mas deixou os tribunais após o sucesso como escritor. Seus livros, publicados no Brasil pela Record, estão constantemente no topo da lista de mais vendidos do New York Times. É autor, entre outros, de “O legado dos templários”, “O terceiro segredo”, “O enigma de Jefferson” e “A conspiração Colombo”. Suas obras já foram traduzidas para 40 idiomas em 51 países. No Brasil, vendeu mais de 80 mil exemplares.

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