Imagem: Divulgação
No romance, o protagonista, que morre e renasce
inúmeras vezes conservando a memória de suas existências anteriores, é
convocado para ajudar num mistério envolvendo o fim do mundo
“As primeiras quinze vidas de Harry August” ganhou
o John W. Campbell Award de melhor ficção científica em 2015. No
mesmo ano, foi finalista do prêmio britânico Arthur C. Clarke. A
curiosidade e a instigante relação do homem com o tempo e a morte ajudam a
explicar o fascínio pelo romance de Claire North.
O protagonista da história nasceu em 1919 no
banheiro de uma rodoviária na Escócia. Sua mãe morreu logo após o parto e
ele acabou sendo adotado por um casal. Harry viveu uma vida aparentemente
normal, até que, após morrer em 1989, renasceu no mesmo lugar em que viera ao
mundo pela primeira vez. Quando começou a recuperar as memórias de sua primeira
existência, foi dado como louco e internado num hospício aos sete anos. Em
desespero, cometeu suicídio se jogando pela janela.
Após perceber que se matar não pôs fim ao
infortúnio do ciclo de seus dias, ele dedicou sua terceira vida à busca de
respostas sobre sua condição. Em sua quarta existência, conheceu o Clube
Chronus, uma sociedade que se autoperpetua pelo tempo de forma infinita e
atemporal e que acolhe os “kalachakra” ou “ouroboranos”, pessoas que, assim
como ele, nascem e renascem orbitando eternamente na mesma série de eventos
históricos, sem que possam alterá-los. Suas vidas, entretanto, variam de acordo
com suas escolhas.
À beira de sua décima primeira morte, Harry recebe
a visita de uma menina de sete anos vinda de mil anos no futuro que o
surpreende com a seguinte mensagem: “O mundo está acabando, como sempre. Mas o
fim está chegando cada vez mais rápido”. Com a missão de transmitir o alerta para
o Club Chronus de seu tempo, ele embarca numa jornada de amizade e traição para
tentar salvar o destino da humanidade.
“As primeiras quinze vidas de Harry August” chega
às livrarias no início de fevereiro pela Bertrand Brasil.
Claire North é o pseudônimo de Catherine Webb.
A escritora vive em Londres.
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