Imagem: Divulgação
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*Ana Regina
Caminha Braga
Você já
reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver o mais variados
tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as
crianças desenvolvem diversas capacidades. Quem não lembra, de quando era
criança, das brincadeiras que fazia? Brincar de esconde-esconde, alerta,
cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Estas e outras brincadeiras auxiliam as
crianças na descoberta de si e do mundo.
Ao longo do
tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando,
mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que
nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de
aprendizagem das crianças, como também para sua evolução como ser humano. Nosso
papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e
nas habilidades específicas de cada faixa etária.
A brincadeira
não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que
possibilitam as crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para
o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no
interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação
grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam.
O ato de
brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da
criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de
personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo
exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar,
tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças,
com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo
importante, mas brincando com o outro, essa criança desenvolve seu convívio
social.
As crianças
necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas
habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e
lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira
caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos,
e é desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de
mundo.
*Ana Regina
Caminha Braga (https://anareginablog.wordpress.com/)
é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão
escolar.
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