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SPCINE INVESTE R$ 12 MILHÕES EM PRODUÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE LONGAS-METRAGENS E NO DESENVOLVIMENTO DE SÉRIES DE TV
As inscrições estão abertas desde 14/06 e
contemplam projetos paulistas de ficção, animação, documentário e novos formatos.
O aporte é feito em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual, da Agência
Nacional de Cinema
Um ano depois de colher os frutos do primeiro
pacote de investimentos, que contemplou 47 filmes paulistas, a Spcine abre
nesta terça-feira (14/6) as inscrições para mais uma edição de
seu Programa de Investimento, realizado em parceria com a Agência Nacional
de Cinema (Ancine), por meio do Brasil de Todas as Telas.
São três linhas de financiamento voltadas
à produção e distribuição de longas-metragens e ao desenvolvimento de
séries para a TV, cada uma com valores respectivos de R$ 7
milhões, R$ 3 milhões e R$ 2 milhões. Os recursos são da Spcine,
do Fundo Setorial do Audiovisual e da Secretaria Municipal de Cultura de São
Paulo. Entre os gêneros propostos estão ficção, documentário, animação e
formato, no caso de séries de TV. Na linha de produção, haverá espaço tanto
para novos talentos quanto para realizadores experientes.
Os prazos se encerram em 29 de julho para a Linha
de Produção, 14 de julho para a Linha de Distribuição e 12 de agosto para a de
desenvolvimento de obras seriadas.
Foto: Divulgação
"Os editais vão apoiar diversos elos do
audiovisual: uma nova safra de séries de televisão vai ganhar apoio para seus
roteiros; filmes paulistas receberão investimentos diretos para produção, ao
mesmo tempo em que garantimos que toda uma nova geração de filmes já prontos
cheguem as telas por meio de uma ação forte na distribuição e exibição. Hoje os
filmes de pequeno e médio porte tem muita dificuldade de encontrar salas, de
encontrar seu público. A Spcine vai contribuir para oferecer tela para o cinema
nacional", explica Alfredo Manevy, diretor-presidente da Spcine.
Entre os dias 17 e 29 de maio, os editais de
produção e distribuição ficaram disponíveis no site da Spcine para consulta
pública, período em que foram recebidas e analisadas sugestões de agentes do
setor audiovisual. A consulta é uma importante medida de transparência que visa
reunir contribuições para os mecanismos de investimento da empresa paulista.
“Com o Ano 2 das linhas de Produção e Distribuição,
acreditamos que o setor audiovisual Paulista continua em movimento se
desenvolvendo e consolidando. Quanto ao investimento em desenvolvimento em
televisão, se inicia o curso de uma politica que compreende a importância do
segmento dentro do amplo setor audiovisual“, completa Maurício Andrade Ramos,
diretor de Desenvolvimento Econômico da empresa.
Produção de longa-metragem
A LINHA 1 vai investir R$ 7 milhões na produção de
longas paulistanos. Serão contemplados projetos de ficção com prêmios de até R$
1 milhão, garantindo pelo menos uma animação. Também serão escolhidos ao menos
dois documentários, com prêmio de R$ 600 mil cada. Novos realizadores, em sua
primeira ou segunda obra, terão aporte de até R$ 300 mil em projetos de ficção,
animação e documentários.
A seleção dos projetos será realizada por uma
comissão julgadora composta por profissionais renomados do setor e dividida em dois
núcleos. Um núcleo será responsável pela análise dos projetos de
animação/ficção; o outro, pela análise dos projetos de documentário. Ao final
do processo, os grupos se unem em uma comissão julgadora única para avaliar os
20 projetos selecionados para a fase de pitching e, por fim, definir a
premiação.
Distribuição de pequeno e médio porte de
longas-metragens
A LINHA 2 vai investir R$ 3 milhões em carteiras de
projetos de distribuidoras com até três filmes. O aporte será entre R$ 80 mil e
R$ 400 mil por título. Para cada R$ 10 mil investidos, a distribuidora se
compromete em lançar a produção em uma sala de cinema - o investimento de R$ 80
mil vai gerar um compromisso de lançamento em pelo menos oito salas de cinema
no final de semana de estreia do filme; se for de R$ 90 mil, serão 9 salas, e
assim sucessivamente.
A seleção das carteiras de projetos será feita a
partir da análise de desempenho comercial dos filmes paulistas lançados no
cinema pelas distribuidoras proponentes nos anos de 2014 e 2015.
“A implementação nas nossas políticas de critérios
de seleção que olham para o desempenho pregresso do agente e premiam a sua
aposta no risco do negócio, pretende estimular no setor uma busca de um
compromisso natural por resultado”, afirma Jorge Gonçalves, coordenador de
Desenvolvimento Econômico da Spcine.
Desenvolvimento de séries
A linha vai investir R$ 2 milhões em criação de
obras seriadas. O foco são produtoras paulistas que possuem contrato de
desenvolvimento com algum canal, programadora ou plataforma digital. Serão
classificados projetos de ficção, animação, documentário e formato. Os dois
primeiros gêneros poderão ter investimento, por projeto, de até R$ 100 mil; já
os outros dois, de até R$ 50 mil.
A avaliação será por meio de uma nota cujo
resultado é a divisão do volume de investimento do canal pelo recurso
solicitado à Spcine. Quem tiver maior nota, assume as primeiras colocações. No
critério de desempate, ganha o proponente que tiver mais plataformas
negociadas. Se mesmo assim houver equidade, uma comissão julgadora avaliará o
portfólio de desenvolvimento de projetos da produtora paulista e do canal de
TV, assim como o plano de financiamento da obra seriada.
“No caso de produção para televisão, é importante
haver sinergia entre os criadores/produtores independentes e as emissoras,
canais ou plataformas. O alinhamento do conteúdo com o perfil dos players é
fundamental para o sucesso dos projetos. Desta forma, o nosso edital pretende
estimular a relação entre estes agentes, com o objetivo de aumentar, desde o
momento inicial, o potencial de sucesso dos projetos investidos”, resume Jorge
Gonçalves.
Conjuntura
As três linhas de investimento dão sequência às
ações que a Spcine iniciou em 2015, quando investiu cerca de R$ 21 milhões para
produção de 22 longas-metragens e distribuição de outros 25. O apoio da empresa
ligada à Prefeitura de São Paulo no ano passado possibilitou levar a uma
ocupação de aproximadamente três mil salas de cinema no Brasil. Além disso,
estima-se que cada R$ 1 investido pela Spcine alavancou R$ 5,83 no mercado
audiovisual paulista.
A empresa ainda prepara, ainda para o segundo
semestre deste ano, um edital voltado à circulação de longas-metragens nas salas
do Circuito Spcine de Cinema, projeto que está criando a maior rede de salas
públicas de cinema do Brasil nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) e
centros culturais da capital paulista. O apoio também vai prever o lançamento
das obras em outras plataformas audiovisuais.
“A continuidade desta ação é crucial para promover
a implementação de políticas integradas que permitam a maior atração de
investimentos possíveis, fazendo que São Paulo se firme como o maior polo de
produção criativa da América Latina”, conclui Manevy.
Contatos:
Nome: Guilherme Mariano / Raul Perez
Telefone: (11) 4571-0580 | (11) 98953-7182
E-mail: guilherme.spcine@gmail.com
Website: www.spcine.com.br
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