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A importância da limpeza urbana para a qualificação
dos espaços públicos da cidade é o grande tema da ação ‘Cidade Limpa’, que será
realizada nos dias 5 e 6 de maio pelo Movimento Traços Urbanos, em
Florianópolis. Na programação, estão palestras, debates, oficina de arquitetura
voltada para crianças e mutirão de limpeza na região do Centro Histórico Leste
da capital catarinense, batizada de ‘Distrito Criativo’ pelo movimento.
As atividades serão realizadas no Museu da Escola
Catarinense (MESC) - rua Saldanha Marinho, 196 - e integram a programação do
evento Nossa Rua, promovido pelo movimento, que também contará com Caminhadas
Culturais pela região, nos dias 6 e 13. Informações e inscrições emwww.movimentotracosurbanos.com/agenda.php. A
ação ‘Cidade Limpa’ conta com o apoio do MESC, da AsBEA-SC, do Hotel Porto da
Ilha, da Brooks Ambiental, do Hippo Supermercados e do Paladar das Artes Café.
No dia 5 de maio serão realizadas as palestras e
debates, das 19h às 21h. Sob o tema ‘Espaços Urbanos’, o primeiro case a
ser apresentado será o da Cidade Ativa, é uma organização social com sede em São
Paulo que luta por cidades mais inclusivas, resilientes e saudáveis, com foco
na leitura e transformação da paisagem e na transformação das pessoas. A
apresentação será feita pela arquiteta e urbanista Rafaella Basile,
Coordenadora de Projetos e Pesquisas da Cidade Ativa. Na sequência, será
apresentado o projeto ‘Cidade Limpa’ pelo jornalista Marcelo Palinkas,
responsável pela implantação do projeto Cidade Limpa em Ribeirão Preto, no
interior do estado de São Paulo. Em vigor desde janeiro de 2012, a Lei Cidade
Limpa resultou na recuperação da arquitetura original de imóveis e a
qualificação da paisagem urbana da cidade.
No dia 6 de maio, as atividades terão início às 9h,
com café orgânico coletivo. Às 10h, terá início a ‘Oficina: arquitetura
para as crianças’, ministrada pela arquiteta e urbanista Simone Sayegh,cofundadora
da Pistache
Editorial – que propõe a difusão do conhecimento da técnica e dos
aspectos sociais da arquitetura – e coautora do livro Casacadabra,
publicação que apresenta dez casas de referência na arquitetura nacional e
internacional e estimula a criança a pensar sobre sua casa e sua cidade, e
desenvolver maneiras de ver o mundo à sua volta. “Queremos abordar a
importância da Cidade Limpa para a qualificação dos espaços urbanos com a
participação das crianças, como protagonistas e multiplicadoras desse
conceito”, resume o arquiteto e urbanista Giovani Bonetti, coordenador do grupo
Palestras e Debates e um dos idealizadores do Movimento Traços Urbanos. A
atividade é aberta para crianças de 6 a 12 anos. Inscrições limitadas a 30 participantes.
Na oficina, as crianças utilizam materiais
recicláveis para construírem maquetes de casas e, juntas, montarem uma pequena
cidade, levando em conta as relações das pessoas com o meio urbano. “O objetivo
é explorar a cidade, as formas de habitá-la e de construí-la, aguçar o olhar da
criança para as edificações e a relação entre elas e incentivar a criatividade
na criação de casas e construções urbanas”, explica Simone.
Neste mesmo dia, o Movimento Traços Urbanos
promoverá, às 10h, um mutirão de limpeza pela área do entorno
imediato ao MESC, liderada pelo Movimento 1, que realiza ações com cunho
Social, Arte e Entretenimento e Educação em Florianópolis. E, também, a
primeira edição da Caminhada Cultural, com início às 10h na Catedral
Metropolitana. O tour seguirá um percurso por dez pontos da região, comandado
pelos guias de turismo Jaqueline Vargas, Franciele Dias, Rodrigo Stüpp e Isaac
Ribeiro. O encerramento será às 12h, com piquenique coletivo, na Praça dos Três
Poderes. A experiência será repetida no dia 13 de maio, porém com narração em
inglês, das 11h às 13h.
Sobre o Movimento Traços Urbanos
Planejar e executar ações que contribuam para a
requalificação dos espaços públicos e de uso coletivo de Florianópolis. Essa é
a meta do movimento Traços Urbanos, formado por um grupo transdisciplinar com
pessoas de diferentes competências e áreas de atuação. Em comum, elas
compartilham o interesse de transformar a cultura urbana a partir da
revitalização de diversas regiões da cidade, de forma voluntária. Iniciado em
agosto de 2016, idealizado pelos arquitetos e urbanistas Giovani Bonetti e
Silvia Lenzi, a partir de uma conversa informal entre amigos, o movimento foi
sendo ampliado e hoje integra 160 pessoas, entre arquitetos, engenheiros,
designers, jornalistas, artistas plásticos, guias de turismo, fotógrafos e
educadores, atuantes nos setores privados e públicos. Os membros mantêm contato
permanente pelas redes sociais e aplicativos de conversas e reúnem-se
periodicamente na sede do Museu da Escola Catarinense (MESC), no coração da
área que chamam de Distrito Criativo, ao leste da Praça XV de Novembro. Essa é
a região-alvo das primeiras ações desenvolvidas pelo Movimento Traços Urbanos.
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