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Fotografias revelam o universo feminino de forma lúdica e mística ao
mesmo tempo
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Exposição “De Perséfone a Catrina: a mulher e o seu divino” apresenta a
beleza de um ser integral e belo na sua imensa complexidade e perfeição.
Por Emanuelle Spack
Trabalhar o universo feminino envolve questões que vão além da esfera
da beleza. Ser mulher é muito mais que isso! E essa é a proposta da exposição “De
Perséfone a Catrina: a mulher e o seu divino”, de Aparecida Moreira Demarchi,
fotógrafa, designer e professora de dança, que retrata em 15 fotos impressas em
tecido de seda, as inúmeras mortes e renascimentos de uma mulher ao longo do
seu processo de amadurecimento. A mostra fica aberta de 07 de agosto a 15 de
setembro, no Espaço de Arte Francis Bacon, da Ordem Rosacruz – AMORC, com
entrada franca.
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Em suas fotos, Cida Demarchi procura mostrar a essência do ser humano e
seus sentimentos com um olhar único, sem preconceitos, registrando momentos de
alegria, ternura, drama e arte. Para ela as fotos significam sua própria
experiência de vida. “Um depoimento, um desabafo, um gesto de amor a todas as
mulheres que merecem ser felizes”, conta Cida. Ela apresenta nessa mostra
questões para um momento de reflexão sobre o que realmente é belo, é jovem, é
pleno, além de acreditar na força da arte como um meio questionador e
instigante no desenvolvimento de seres mais livres e mais leves.
Para integrar a esfera colorida desta exposição, outros elementos
compõem o Espaço de Arte Francis Bacon: um fotolivro que traz diferentes
imagens e conteúdos relacionados ao conceito de cada personagem da exposição;
um pequeno altar dos mortos, uma réplica do que se encontra na festa do “Día de
Los Muertos”, no México; e um cenário onde o visitante poderá fazer uma selfie
caracterizado de “Catrina”.
Cida Demarchi utiliza a morte como recurso de diálogo porque entende
que neste processo de desenvolvimento humano não há volta, ou seja, uma vez
dado um passo à frente, não se volta mais. Algo como morrer para passar por uma
experiência para renascer para outra. Então, a morte aqui tem uma perspectiva
altamente positiva de continuidade e esperança.
A fotografia chegou em sua vida no ano 2008 quando Cida se inscreveu em
um curso de fotografia para incentivar uma pessoa que estava precisando
recomeçar a sua vida profissional. “No entanto, neste curso, encontrei uma
professora muito especial, a Lya Uba. Uma mulher completamente apaixonada pela
fotografia. Fui contaminada imediatamente. A partir daí experimentei vários
segmentos da fotografia até chegar ao tema que mais me encanta: o ser humano,
trabalhado no retrato. Aos poucos fui costurando as várias questões que me
chamam a atenção dentro desta temática”, conta Cida.
Ao falar do feminino em seu trabalho fotográfico, Cida Demarchi revela
que a dança foi determinante para enveredar por esse caminho do empoderamento
da mulher. “Nesta série eu retrato as inúmeras mortes e renascimentos de uma
mulher ao longo do seu processo de amadurecimento”. E não é à toa que a
mulher é um caso especial dentro deste tema, porque ela recebe uma carga de
responsabilidades e cobranças muito acima dos limites suportáveis. Ser mãe,
mulher, profissional, jovem, alegre e feliz não é sempre possível. Não nos
modelos que se impõe. “No estúdio de dança eu ouço muitos depoimentos e todos
são uníssonos: mulheres infelizes porque não correspondem ao que se espera delas,
ou o que elas acham que se espera. Vejo mulheres lindas se sentindo feias,
mulheres jovens achando que o tempo já passou, mulheres muito competentes se
sentindo inseguras”. Pensando nisso, Cida traz todas essas questões para um
momento de reflexão sobre o que realmente é belo, é jovem, é pleno. “Eu não
tenho a pretensão de mudar o mundo, mas acredito na força da arte como um meio
questionador e instigante no desenvolvimento de seres mais livres e mais
leves”, ressalta a fotógrafa.
Este ano o Espaço de Arte Francis Bacon realizou a primeira oficina de
arte-educação para crianças com idade entre 6 e 10 anos. De acordo com a
coordenadora do Espaço, Marcela Lobo, esse projeto já estava incluído nos
planos para ser implantado, “pois a arte está alinhada com a educação para
promover o desenvolvimento integral do ser”, explica Marcela. A ideia consiste
em desenvolver uma oficina em cada exposição com parceria dos artistas na
elaboração de uma atividade. De acordo com Marcela “trabalhar a educação no
universo artístico é uma nova oportunidade para que as crianças aprendam uma
nova atividade”.
Com a exposição “De Perséfone a Catrina: a mulher e o seu divino”, Cida
Demarchi vai organizar a segunda oficina de arte-educação, no dia 23 de agosto,
com um exercício que envolverá o universo fotográfico, “uma tarefa para causar
uma sensibilização do olhar para a fotografia, utilizando a pareidolia como
forma lúdica para despertar esse olhar”, finaliza a fotógrafa. A oficina é
gratuita, mas com vagas limitadas. Inscrições por e-mail para cultural@amorc.org.br
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Sobre Cida Demarchi:
Cida Demarchi é membro da United Photo Press, uma ONG que atua há
27 anos na divulgação da arte (fotografia, pintura e escultura) através de
exposições em museus da Europa e dos Estados Unidos; vice-presidente para o
Brasil e curadora para fotografia da International Zarco Academy of Arts e
vice-presidente para o Brasil e curadora da IAPAJ -International Association of
Plastics Artists in Japan.
Serviço
Evento: “De Perséfone a Catrina: a mulher e o seu divino.”
Data: de 07 de agosto a 15 de setembro de 2017
Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)
Endereço: Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba,
Paraná.
Entrada: Franca
Horário: de segunda a sexta-feira das 13h30 às 17h.
Facebook oficial do Espaço: https://www.facebook.com/espacoartefrancisbacon/
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