Música no Museu faz 25 anos, e é patrimônio imaterial do Rio de Janeiro e também a maior e mais longeva série de música clássica do país, segundo o Rank Brasil, nosso Livro dos Recordes.
Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos mais representativos museus no mundo como Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre (Paris), Prado (Madrid).
A cada mês, um artista foi convidado para ilustrar a programação mensal do Projeto Música no Museu. A seleção aconteceu com a curadoria da artista plástica carioca Sonia Madruga. Artistas como Ziraldo, Miguel Paiva, Vergara, Carlos Bracher e a própria curadora, já tiveram trabalhos estampados no projeto. E no sul do país, em Curitiba-PR, por indicação da artista plástica, colunista cultural e professora de arte Katia Velo, artistas paranaenses (de nascimento ou residentes) também tiveram o privilégio de participar do Música no Museu: Claudia Lara, João Evangelista de Souza, Marisa Vidigal e a própria Katia Velo. Já em novembro de 2014, para VII Festival Internacional de Sopro, a capa levou a assinatura do artista e designer de moda curitibano Eloir Jr., com a obra "Matrioshkas Musicais" (figurações eslavas que são a sua assinatura artística).
Toda a arte produzida ilustra os programas dos concertos que são realizados mensalmente nos melhores museus e centros culturais além de igrejas e até clubes cariocas e no exterior. O sucesso do projeto que celebra seu jubileu de prata, resultou em um livro: “Música no Museu, 25 anos, uma vida, projeto que leva a música clássica a diferentes plateias pelo país e tem sua corajosa história contada por seu criador, Sergio da Costa e Silva.
Um pouco da história do Projeto.
Era dezembro de 1997. O público lotava o salão do Museu Nacional de Bellas Artes, no Centro do Rio de Janeiro, para assistir ao grande violonista Turíbio Santos. A apresentação marcou a estreia do Música no Museu, iniciativa de Sérgio da Costa e Silva que instaurou por aqui um hábito comum na Europa: o de levar concertos de música clássica a locais como igrejas, bibliotecas e, claro, museus. Ele não imaginava que a iniciativa renderia momentos antológicos. Através dela, Nelson Freire (1944-2021), um dos maiores pianistas de todos os tempos, comemorou, em 2012, na cidade mineira de São João Del Rei, os 60 anos de sua primeira apresentação pública. Naquele 97, Costa e Silva certamente não imaginava que seu projeto teria desdobramentos e que chegaria a todos os estados brasileiros e a países dos cinco continentes. E que completaria 25 anos de existência, contabilizando um público de mais de 1 milhão de pessoas. A iniciativa tem sua trajetória contada em livro. Música no Museu – 25 anos, uma vida é escrito pelo próprio Sergio da Costa e Silva, com prefácios do escritor e imortal Joaquim Falcão e do maestro Ricardo Tacuchian. A edição, cuja capa é assinada por Miguel Paiva, chega às livrarias em dezembro, pela Carpex.
A obra literária é dividida em 14 capítulos e dois apêndices e vai para além dos episódios e curiosidades relacionados ao projeto. O autor abre espaço para lembrar todos os instrumentistas que passaram pelo projeto e agradecer aos espaços culturais que abrigaram a iniciativa assim como render homenagens as instituições que apoiaram o projeto, sem as quais não teria sido possível chegar a esse 1\4 de século de existência. Tudo isso ricamente ilustrado pelos cartazes e programas dos concertos – assinados por grandes nomes como Carlos Bracher, Oscar Araripe e Ziraldo, artistas paranaenses, entre eles o curitibano Eloir Jr., fotografias e reproduções dos registros publicados pela grande imprensa, tanto do Brasil quanto do exterior.
Fonte: O Globo, Revista Vislun, Monitor Mercantil e Katia Velo.
Sobre a obra de Eloir Jr.
Eloir Jr. criou a obra “Matrioshkas Musicais” (figuração eslava que compõe sua assinatura artística), uma notória característica pictórica e icônica que denotam a origem popular e cultural da imigração ucraniano-polonesa no Estado do Paraná, para ilustrar o VII Festival Internacional de Sopros, no Rio de Janeiro, em novembro de 2014. As figurações em forma de bonecas, representam a unidade e convívio familiar sob regência de uma grande matriarca (mãe, pai, e filhos), que neste trabalho estão unidos em teor cultural através da música. Na ambientação da obra destaca-se em último plano uma rosácea gótica onde encontram-se a Matrioshka Mater representando uma cantora soprano, a Pater tocando flauta transversal e os filhos em acompanhamento musical tocando clarinete e saxofone, onde claves de sol e notas musicais circulam. Acervo: Katia Velo
Serviço:
Título:
“Música no Museu – 25 anos, uma vida”
Autor: Sérgio da
Costa e Silva
Editora: Carpex
Lançamento: 04/12/2023 as
19h
Formato: 21 X 29,7 cm
Número de páginas: 260
Preço:
R$ 170, 00